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Luso aposta no mercado dos refrigerantes com novo iced tea

A Sociedade Central de Cervejas investiu 4 milhões de euros para o lançamento deste novo produto. Nos primeiros meses do ano, o balanço de vendas é positivo.

Miguel Baltazar/Negócios
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A Luso, detida pela Sociedade Central de Cervejas (SCC), vai entrar no mercado dos refrigerantes com o lançamento de um novo iced tea. A empresa quer assim alargar o seu portefólio através de uma aposta naquele que é o tipo de refrigerante mais consumido em Portugal.

 

O investimento de 4 milhões de euros neste novo produto – com 90% dedicado à campanha publicitária e activação – leva a Luso a querer posicionar-se entre os dois primeiros lugares do segmento dos iced tea, actualmente ocupados pela Lipton e Nestea. A empresa não adianta, contudo, o volume de vendas previstas.

 

Para Luís Prata, director da unidade de negócios de águas e refrigerantes, esta é mais uma prova da "inovação no ADN da Luso". Com o Luso Tea, a marca quer "estimular a adopção de hábitos de vida saudáveis pelas famílias portuguesas", acrescenta.

 

A produção será feita na unidade da Luso, recorrendo à linha que fabrica actualmente a Luso de Fruta. Para já, a companhia quer focar-se no mercado nacional, não pondo de parte uma possível exportação para os principais mercados onde actua, com destaque para Angola.  

 

"Com que água é feito o seu iced tea?" é a questão lançada pela Luso para demonstrar o carácter diferenciador do seu novo produto. O Luso Tea é constituído por "93% de água Luso, um recurso natural e português", defende Luís Prata.

 

O produto já está disponível em todos os canais de distribuição, nos dois formatos existentes (em latas de 33 centilitros e garrafas de 1,5 litros) e com três sabores (frutos vermelhos, limão e pêssego). A embalagem maior terá um custo médio de 1,50 euros. 

 

Primeiros meses do ano estão a ser positivos para a SCC

 

Apesar de considerar que ainda é cedo para fazer balanços, o director de comunicação da SCC, Nuno Pinto de Magalhães, revela que "este ano, em termos de vendas, está a ser positivo" para a empresa, apesar de uma ligeira queda da venda de cerveja no mercado Horeca (hotéis, restaurantes, cafés). Já o mercado alimentar encontra-se "estável".

 

A contribuir para estes resultados está o fim-de-semana da Champions League em Lisboa. Nesse fim-de-semana, a Heineken – que integra o catálogo da empresa - triplicou as suas vendas face aos números habituais, alcançando os 60 mil litros. A nível geral, a Central de Cervejas ultrapassou o aumento de 15% previsto para vendas, embora Nuno Pinto de Magalhães prefira não adiantar números.

 

O responsável destacou ainda que, em 2013, os produtos lançados nos últimos três anos representaram 15% da facturação da empresa, com destaque para os resultados de vendas obtidos pela Luso Frutas e Sagres Radler. A última vendeu 7 milhões de litros em 2013 e já atingiu a quota dos 2,8 milhões no decorrer deste ano.

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