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Luís Silva entra na PTM para participar num 'projecto ganhador'

O coronel Luís Silva está de novo a investir nas telecomunicações, tendo anunciado ontem a compra de 2,76% da PT Multimédia (PTM), através da sua "holding" de participações, a Cinveste. Só que esta posição é mais do que financeira: tem ambições de intervi

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O coronel Luís Silva está de novo a investir nas telecomunicações, tendo anunciado ontem a compra de 2,76% da PT Multimédia (PTM), através da sua "holding" de participações, a Cinveste. Só que esta posição é mais do que financeira: tem ambições de intervir no futuro da PTM, cujo controlo está já a ser disputado no âmbito da cisão ("spin off") da Portugal Telecom, prevista para Setembro.

A operação foi anunciada ontem: a Cinvest comprou mais de quatro milhões de acções da PTM entre 2 e 4 de Julho, passando a controlar, directa e indirectamente, mais de 8 milhões de títulos, ou 2,76%.

A "holding" justifica o seu investimento com uma lógica de "diversificação de risco e de investimento em empresas que ofereçam potencial e garantias de rendibilidade sustentada".

Já em declarações ao Jornal de Negócios, o administrador Franquelim Alves explica que a Cinvest admite aumentar a sua posição, em função dos desenvolvimentos na PTM: "Depende das circunstâncias. Achamos que a PTM tem um grande potencial para se desenvolver e nós temos um histórico na área de media e telecomunicações que pode beneficiar a empresa.

Temos uma preocupação financeira, mas neste caso o nosso contributo pode ir mais além." Estão disponíveis para celebrar parcerias com outros accionistas que se estão a posicionar na PTM? "Vamos ver. Apostamos numa participação activa num projecto ganhador, depende da evolução do processo", responde Franquelim Alves.

A Cinvest, que foi accionista relevante do Grupo PT até à OPA da Sonaecom (altura em que reduziu a sua posição), tem hoje 0,7% na PT, esclarece o administrador do "holding". É menos do que os 1,95% que tinha há um ano. Mas tem mais na Brisa do que então, tendo entretanto ultrapassado a barreira dos cinco por cento, quedando-se nos 5,3%, precisa Alves.

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