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Lucros do Santander caem 9,7% em 2002
Os lucros do Santander Central Hispano caíram 9,7% em 2002, registando a primeira quebra dos últimos 15 anos, devido ao enfraquecimento das moedas brasileira e venezuelana, revelou o banco que controla o Grupo Totta em comunicado.
Os lucros do Santander caíram para os 2,25 mil milhões de euros, ou 48 cêntimos por acção, contra os 2,49 mil milhões de euros registados no período homólogo, divulgou a instituição bancária em comunicado.
Os analistas, citados pelas agências internacionais, estimavam que os ganhos do Santander atingissem os 2,24 mil milhões de euros.
A quebra das divisas na América Latina e a descida na procura de empréstimos do banco espanhol afectaram os lucros do maior banco da Península Ibérica.
Emílio Botin, presidente do Santander, afastou a política de aquisições para crescer.
«O Santander não necessita em absoluto de realizar aquisições para garantir o seu crescimento», afirmou o responsável em conferência de impresa realizada hoje para apresentação de resultados, citado pelo Invertia.
O Santander, no quarto trimestre, registou lucros na ordem dos 525 milhões de euros, mais 6,3% do registado no mesmo período do ano passado.
Este resultado, relativo aos últimos três meses de 2002, foi acima dos 515 milhões de euros estimados pelos analistas.
O Santander seguia a cair 2,9% para os 5,77 euros em Madrid. Em Lisboa, recuavam 1,7% para os 5,77 euros.