Notícia
Lucros do Grupo Totta crescem 5,6% em 2002 com redução custos (act3)
O Grupo Totta anunciou hoje que o resultado líquido consolidado do ano passado cresceu 5,6% para os 209,6 milhões de euros, devido a uma redução de custos que permitiu baixar o rácio de eficiência em 4,8 pontos percentuais para os 45,5%.
O Grupo Totta anunciou hoje que o resultado líquido consolidado do ano passado cresceu 5,6% para os 209,6 milhões de euros, devido a uma redução de custos que permitiu baixar o rácio de eficiência em 4,8 pontos percentuais para os 45,5%.
A margem financeira, que mede a diferença entre os juros cobrados e os juros pagos, desceu 6,3% para os 626,7 milhões de euros, reflectindo o abrandamento da actividade económica nacional. Os dados de 2001 são «pro forma» para incluir a venda do banco Chemical que, apesar de não afectar os resultados líquidos de 2001, representam uma perda extraordinária de 30,1 milhões de euros.
O rácio de eficiência, que mede a relação dos custos sobre os proveitos, atingiu os 45,5%, o que traduz uma melhoria face aos 50,4% registados em 2001.
«Num ano em que os enquadramento económico e os mercados de capitais se apresentaram crescentemente desfavoráveis (...), o banco superou os objectivos programados (...), ao atingir um ROE de 20%, um rácio de eficiência inferior a 46% e quotas de mercado acima da sua quota natural nos produtos que definiu como estratégicos: crédito habitação, fundos de investimentos e seguros»,afirma, em comunicado António Horta Osório, presidente do banco que representa os interesses do Santander Central Hispano em Portugal.
A rentabilidade dos capitais próprios, ou «return-on-equity» (ROE) atingiu os 20,1%, valor que contrasta com os 19,1% de 2001.
A margem de serviços aumentou em 12,2% para os 243,1 milhões de euros, e a margem de «trading» subiu 7,7% para os 42,9 milhões de euros, indicadores que, associados à evolução da margem financeira, atiraram o produto bancário para uma queda de 1,4% para os 912,7 milhões de euros.
Apesar da abertura de mais balcões, os custos operacionais caíram 10,8% para os para os 416,5 milhões de euros e os custos com pessoal recuaram 15,8% para os 266,6 milhões de euros. Os gastos administrativos cederam 0,2% para os 149,8 milhões de euros.
«Esta evolução é fruto de processos e de recursos tecnológicos adoptados nos últimos anos, bem como da política de rejuvenescimento seguida pelo grupo», afirma o Totta em comunicado.
O número de agências e centros de empresas em Portugal aumentou em 19 para os 606, enquanto o número de trabalhadores caiu em 350 para os actuais 6.683.
As acções do Santander em Lisboa seguiam inalteradas nos 6,05 euros.