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Lucros da Sonae Imobiliária caem 50% no semestre

A Sonae Imobiliária registou resultados líquidos consolidados, após interesse minoritários, de 32,18 milhões de euros no primeiro semestre deste ano, o que representa uma queda de 50% face aos 64,61 milhões de euros obtidos um ano antes, anunciou hoje a e

10 de Setembro de 2004 às 18:16
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A Sonae Imobiliária registou resultados líquidos consolidados, após interesse minoritários, de 32,18 milhões de euros no primeiro semestre deste ano, o que representa uma queda de 50% face aos 64,61 milhões de euros obtidos um ano antes, anunciou hoje a empresa em comunicado.

A administração da promotora imobiliária do grupo Sonae sublinha contudo que nos primeiros seis meses de 2003 o resultado líquido «não estava afectado dos interesses minoritários resultantes da venda de 49,9% do Fundo Sierra», assim como de interesses minoritários «nos Centros dos Mares e Avenida M40, de 35% e 40%, respectivamente».

No mesmo período o EBITDA, ou «cash-flow» operacional, aumentou 1,3%, para 46,23 milhões de euros.

Os proveitos directos dos investimentos cresceram 14,9%, para 130,86 milhões de euros, enquanto os custos operacionais progrediram 31%, para 78,95 milhões de euros.

Custo de abandono do Parque Jockey ascende a 2,2 milhões

Durante o primeiro semestre a Sonae Imobiliária decidiu «abandonar o projecto Parque Jockei no Brasil», tendo em consequência de reconhecer «como custo o valor total investido», de 2,2 milhões de euros. De acordo com a companhia, «este custo foi parcialmente coberto pelo ganho gerado na venda do Sintra Retail Park, por 1,98 milhões de euros».

A empresa salienta que terminou o primeiro semestre deste ano «com um resultado directo de 21,35 milhões de euros», mais 20% do que um ano antes e que o resultado indirecto atingiu os 31,49 milhões de euros, menos 33%, devido «à venda de 50% do Centro Vasco da Gama» ao ING durante o primeiro semestre do ano anterior.

A área de negócio Sonae Imobiliária Assets (activos imobiliários) contribuiu em 27,8 milhões de euros para o resultado consolidado (contra 55,7 milhões um ano antes) com proveitos de 60,25 milhões de euros (mais 10%); a Sonae Imobiliária Development (promoção) contribuiu negativamente com 296 mil euros (contra 402 mil euros positivos um ano antes); e a Sonae Imobiliária Property Management (gestão de propriedades), contribuiu com 2,6 milhões de euros (mais um milhão de euros que um na antes) com proveitos de 12,53 milhões de euros (mais 19%). A Sonae Imobiliária Brasil registou proveitos operacionais de 6,1 milhões de euros, mais 42%.

No final de Junho, com base na avaliação «Open Market Value», a totalidade de activos imobiliários da empresa eram de 3,69 mil milhões de euros. Destes «a parte controlada pela Sonae Imobiliária representa 1,758 milhões de euros», garante a mesma fonte.

A Sonae Imobiliária é proprietária directa ou em cooperação, de 14 centros comerciais, um ‘retail park’ e duas galerias comerciais em Portugal (total de 651 mil metros quadrados de Área Bruta Locável); de oito centros comerciais em Espanha (385 mil metros quadrados de ABL); e de sete centros comerciais no Brasil (242 mil metros quadrados de ABL).

Está neste momento a desenvolver três centros comerciais em Portugal, num investimento conjunto de 155,8 milhões de euros. Com parcerias locais está ainda a construir outras quatro unidades em Espanha, um investimento de 256,9 milhões de euros; dois centros comerciais na Alemanha (540 milhões de euros); duas novas insfraestruturas na Grécia (256 milhões de euros); e a primeira unidade na Itália (114 milhões de euros).

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