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Lucros da PT crescem 6,9% no primeiro semestre

A Portugal Telecom fechou o primeiro semestre com 429,1 milhões de euros de lucros, mais 6,9% que os 401,5 milhões registados no primeiro semestre de 2006 e um resultado bastante acima das expectativas dos analistas, que antecipavam uma quebra de até 20%

07 de Agosto de 2007 às 07:22
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A Portugal Telecom fechou o primeiro semestre com 429,1 milhões de euros de lucros, mais 6,9% que os 401,5 milhões registados no primeiro semestre de 2006 e um resultado bastante acima das expectativas dos analistas, que antecipavam uma quebra de até 20% nos resultados líquidos da operadora. Sem contar com os efeitos recorrentes, o lucro da PT teria ascendido aos 362,3 milhões, mais 56,6% que os lucros de 231 milhões no mesmo período do ano passado também expurgados de extraordinários.

As receitas operacionais consolidadas pelo Grupo PT atingiram os 2,956 mil milhões de euros nos seis primeiros meses do ano, mais 5,4% que no período homólogo, tendo o EBITDA atingido os 1,147 mil milhões de euros, mais 15,2% que entre Janeiro e Junho de 2006. A margem EBITDA cresceu 3,3 pontos para os 38,8%. No final de Junho deste ano a dívida líquida da PT era de 4,28 mil milhões de euros, uma redução de 2,3%.

Para o aumento no EBITDA – resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações – o grupo português destaca o contributo da Vivo – cujo EBITDA aumentou 39% no período em análise – assim como o aumento das receitas e a redução dos custos na TMN. O EBITDA da rede fixa aumentou 3,9%, ainda que impulsionado pela contabilização de ganhos de anos anteriores, relacionados com a redução de responsabilidades ao nível das reformas. Sem este efeito extraordinário, o EBITDA da rede fixa teria permanecido inalterado na casa dos 487 milhões de euros no semestre.

Na  TMN, e segundo o comunicado da PT, as receitas operacionais da operadora móvel portuguesa cresceram 1,1%, fruto de um crescimento de 8,4% no número de clientes – para 5,814 milhões – e apesar "do impacto negativo de 12 milhões de euros" devido à redução das tarifas de terminação móvel.

Na primeira metade deste ano, destaque também para o custo de 84 milhões de euros que a operadora teve que suportar – face a 25 milhões no período homólogo – com a redução de 253 postos de trabalho.

Ao nível do capex (investimentos de capital), o Grupo PT aplicou 307 milhões de euros entre Janeiro e Junho deste ano, mais 9,2% do que nos primeiros seis meses de 2006, com destaque para o aumento de 5,1% do investimento da PT Comunicações, fruto essencialmente da aposta na oferta de um serviço de televisão por subscrição via internet (IPTV).

Ainda neste campo, a PT aponta no comunicado que a TMN neste período contribuiu com 8 milhões de euros para o fundo para o desenvolvimento da sociedade da informação e que o investimento total da operadora móvel atingiu os 71 milhões no período, um aumento de 37,8%, tendo sido especialmente virado para o aumento da cobertura 3G e 3.5G.

Sapo ADSL com 715 mil clientes

A oferta de internet de banda larga da PT Comunicações, o Sapo ADSL, chegou ao final de Junho com 715 mil clientes, mais 14 mil clientes do que no final de Março. Já ao nível da oferta do telefone fixo, os acessos retalhistas da operadora caíram 8,3% para os 3,861 milhões, o que representa uma perda de 141 mil linhas, face a Junho de 2006.

Já a TMN registou 100 mil novas adições no segundo trimestre do ano, chegando ao final do primeiro semestre com 5,814 milhões de clientes, quase mais 500 mil clientes do que no final de Junho de 2006. O ARPU – receita média mensal por clientes – dos utilizadores dos serviços da TMN caiu 6,3% para 19,4 euros, algo que a PT atribuiu a uma maior penetração dos móveis na classe dos consumidores "low cost".

No campo internacional, e considerando a 100% as operadoras onde a PT está presente, no final do semestre a operadora portuguesa contava com mais de 40 milhões de clientes fora de Portugal, mais de 30 milhões dos quais da responsabilidade da brasileira Vivo.

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