Os lucros do grupo construtor Mota-Engil nos nove primeiros do ano aumentaram para 15,1 milhões de euros (3,03 milhões de contos), mais 27,4% do que a soma dos resultados líquidos obtidos em 2000 pelos ex-Grupos Mota e Engil.

Segundo o comunicado da Mota-Engil [EGL], o volume de negócios entre Janeiro e Agosto aumentou de 585 milhões de euros (117,28 milhões de contos) para os 640 milhões de euros (128,31 milhões de contos).

O resultado operacional aumentou de 26,3 milhões de euros (5,27 milhões de contos) para 36,1 milhões de euros (7,24 milhões de contos), enquanto a margem operacional melhorou de 4,5% para 5,6%.

O EBITDA, ou «cash flow» opercaional, do grupo construtor ascendeu aos 76,9 milhões de euros (15,42 milhões de contos), correspondendo a uma margem do EBITDA de 12%.

De acordo com o comunicado do Grupo Mota-Engil, «este acréscimo de rendibilidade resulta do processo de diversificação dos negócios» do grupo construtor, bem como «dos investimentos realizados, quer em nichos de mercado dentro da indústria, quer em sectores complementares».

Os resultados financeiros foram negativos em 17 milhões de euros (3,41 milhões de contos), contra as perdas de 11 milhões de euros (2,21 milhões de contos) registadas em igual período de 2000.

Mota-Engil prevê lucrar 19 milhões de euros em 2001

O Grupo Mota-Engil disse no mesmo comunicado que mantém as previsões iniciais de encerrar o exercício de 2001 com um lucro de 19 milhões euros (3,81 milhões de contos).

Segundo estas previsões, os lucros do grupo construtor deverá ser 3,9 milhões de euros (782 mil contos) nos últimos três meses do ano.

Às 11h16, a Mota-Engil negociava nos 1,16 euros (233 escudos), a subir 1,75%.