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Lucros da Jerónimo Martins sobem 13% para 131,3 milhões (act.)
A Jerónimo Martins apresentou lucros de 131,3 milhões de euros em 2007, o que representa um crescimento de 13% face ao ano anterior. Os resultado hoje apresentados, que ficaram em linha com as previsões do mercado, confirmam vendas de 5,3 mil milhões de e
A Jerónimo Martins apresentou lucros de 131,3 milhões de euros em 2007, o que representa um crescimento de 13% face ao ano anterior. Os resultado hoje apresentados, que ficaram em linha com as previsões do mercado, confirmam vendas de 5,3 mil milhões de euros, com a Biedronka a representar 44,7% do total.
Em comunicado, o grupo de distribuição anunciou resultados líquidos de 131,2 milhões de euros após interesse minoritários, mais 13% do que em 2006, tendo o EBITDA, ou cash flow operacional, registado um aumento de 10,2%, para 351,4 milhões de euros.
As vendas, cujos dados preliminares tinham sido já anunciados no início do ano, foram confirmadas nos 5,3 mil milhões de euros, novo recorde anual do grupo e um aumento de 21,4% face ao exercício antecedente.
Das vendas consolidadas, refere o comunicado, 44,7% foram realizadas pela rede "discount" polaca Biedronka, 21,2% pela rede de supermercados Pingo Doce, em 15% pela rede de hipers e mini-hipermercados Feira Nova, em 11,7% pela actividade grossista da recheio e em 4,6% pela operação industrial, onde a JM está presente via parceria com a multinacional Unilever.
Na Polónia o crescimento foi de 39,5% em euros (35% em zloty), com um aumento de 21,15 para o mesmo parque de lojas, sem aberturas ou encerramentos ("like-for-like").
Em Portugal, o Pingo Doce cresceu 17,5% em vendas totais e 8,7% em "like-for-like", enquanto na rede Feira Nova os mesmos indicadores resultaram num avanço de 8,3% e num decréscimo de 4,3%, respectivamente.
A JM investiu 468,5 milhões de euros em 2007, contabilizou ainda a companhia, dos quais 57,3% em Portugal e 47,7% na Polónia. Do total 70% foi para a "execução do plano de aberturas", que em 2007 representou mais 24 novos supermercados e oito compactos (mini-hipers) em Portugal e outras 156 lojas "discount" na Polónia.
Já os resultados financeiros do grupo liderado por Luís Palha da Silva sofreram um agravamento de 39,9%, de 42,3 milhões de euros negativos para 59,2 milhões de euros negativos, o que a administração justifica pelo "programa de investimento do grupo"; pelo "aumento do custo médio da dívida", resultante do aumento das taxas directoras; e pelos "custos das operações de ‘hedging’ da taxa de juro".
No resultados não recorrentes, destaque para a mais-valia de 22,3 milhões obtida com a alienação de acções do BCP e venda de imóveis não afectos à operação da companhia.
A administração da JM propõe o pagamento de um dividendo bruto de 0,096 euros, o que a verificar-se representa um aumento de 9,1% face aos dividendo relativos a 2006.
As acções da JM [JMAR] fecharam a ganhar 1,95 euros, a subir 5,49 euros.