Os lucros da Electricidade de Portugal subiram 2,4% no primeiro trimestre deste ano, atingindo 132,49 milhões de euros e superando as estimativas dos analistas. O endividamento cresceu 30,6%, chegando aos 11,52 mil milhões de euros, sobretudo devido à subida de 46,3% das dívidas de médio e longo prazo.

Os resultados financeiros da EDP caíram no mesmo período 12,3 milhões de euros, ou seja, 17,8%, devido essencialmente a um aumento no saldo dos juros suportados, não obstante a taxa média de financiamento ter caído de 3,75% para 3,48%.

O passivo consolidado da EDP aumentou 27,6% no primeiro trimestre de 2003, atingindo 12,31 mil milhões de euros. No mesmo período, o activo consolidado cresceu 11,8% para 18 mil milhões de euros.

As vendas de prestações de serviços consolidadas da eléctrica conheceram um progresso de 14,5% nos primeiros três meses, tendo ascendido a 1,65 mil milhões de euros.

A EDP lucrou 132,498 milhões de euros, mais 2,4% que nos primeiros três meses de 2002. No mesmo período, o resultado operacional aumentou 17,2% para os 234,665 milhões de euros, reflectindo, segundo a empresa, a «boa performance da EDP Produção, mas também uma melhoria de 9,2 milhões de euros na contribuição do Grupo Oni».

Analistas consultados pela Bloomberg aguardavam lucros de 120 milhões de euros.

As acções da EDP fecharam a descer 1,22% para os 1,62 euros.