Notícia
Lucros da Cofina crescem 15,4% para 5,4 milhões
A Cofina registou lucros de 5,4 milhões de euros no primeiro semestre deste ano, o que representa um crescimento de 15,4% face ao período homólogo de 2005. As receitas desceram mas a empresa beneficiou com a redução de custos.
A Cofina registou lucros de 5,4 milhões de euros no primeiro semestre deste ano, o que representa um crescimento de 15,4% face ao período homólogo de 2005. As receitas desceram mas a empresa beneficiou com a redução de custos.
De acordo com o comunicado enviado hoje à CMVM, as receitas operacionais da empresa (que detém, entre outros títulos, o Jornal de Negócios) desceram 5%, de 68,6 milhões de euros para 65,1 milhões nos primeiros seis meses de 2006. Os custos operacionais passaram de 60,4 milhões para 56,6 milhões de euros, uma descida de 6,3%.
As receitas provenientes da publicidade atingiram os 26,8 milhões de euros, o que significa uma subida de 0,8%. Já as receitas de circulação desceram 0,8% para os 28,1 milhões de euros. As receitas dos produtos de "marketing" alternativo e outros desceram 24,7%, para 10,3 milhões de euros.
A performance das receitas "foi negativamente influenciada pela descida da venda de produtos de ‘marketing’ alternativo mas influenciada positivamente pelo contributo da publicidade", diz a empresa em comunicado.
Nos primeiros seis meses de 2006, o EBITDA da empresa liderada por Paulo Fernandes atingiu os 8,5 milhões de euros, mais 4,9% do que em igual período do ano passado. Já o EBIT aumentou 11,3% para os 7,5 milhões de euros.
Segmento dos jornais beneficia do Mundial
As receitas dos jornais da Cofina ("Correio da Manhã","Record" e Jornal de Negócios) desceram 6% para os 45,4 milhões de euros. As receitas publicitárias atingiram os 19,6 milhões de euros, um crescimento de 0,8% de Janeiro a Junho deste ano. As receitas de circulação subiram 0,3% para os 20,3 milhões de euros.
A empresa acrescenta que a subida nas receitas de publicidade é "resultado de alguma recuperação do mercado publicitário e do impacto das receitas de publicidade geradas pelo Mundial 2006".
A venda de produtos de "marketing" alternativo no segmento dos jornais desceu 36,1%, para os 5,5 milhões de euros, sofrendo "os efeitos da retracção do poder de compra e da saturação do mercado"
No sector das revistas, as receitas de circulação diminuíram 3,5% para os 7,8 milhões de euros, enquanto os proveitos da publicidade atingiram os 7,2 milhões de euros, uma subida de 0,5%. A Cofina detém, no segmento das revistas, a "Sábado", a "TV Guia", a "Flash" e a "Vogue", entre outras publicações.
As acções da Cofina fecharam a descer 0,51% para 3,91 euros.