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Lucros da Celulose do Caima descem 45% até Setembro

Os lucros da Celulose do Caima, participada da Cofina, recuaram 45% entre Janeiro e Setembro, para os 6,2 milhões de euros (1,24 milhões de contos), com a empresa a ter «perspectivas animadoras» para...

26 de Outubro de 2001 às 20:33
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Os lucros da Celulose do Caima, participada da Cofina, recuaram 45% entre Janeiro e Setembro, para os 6,2 milhões de euros (1,24 milhões de contos), com a empresa a ter «perspectivas animadoras» para o final de 2001.

Os resultados líquidos atingidos nos primeiros nove meses deste ano comparam com os lucros de 11,2 milhões de euros (2,24 milhões de contos) registados no período homólogo do ano passado.

A empresa considerou, em comunicado, que os lucros atingidos no terceiro trimestre deste ano constituem «um valor extremamente interessante, tendo em conta o abrandamento da economia mundial e os sinais depressivos do mercado».

O volume de negócios da empresa ascendeu aos 36,9 milhões de euros (7,4 milhões de contos), números que traduzem um decréscimo de 10% em termos homólogos, «em virtude do baixo nível médio dos preços no mercado da pasta e papel», seguindo a mesma fonte.

A empresa referiu também que os resultados operacionais relativos aos primeiros nove meses deste ano se cifraram nos 7,37 milhões de euros (1,48 milhões de contos).

A companhia sublinhou que obteve, no mesmo período, «altas taxas de operacionalidade nas suas actividades de produção de pasta, energia e florestal», devido à redução de custos e ao aproveitamento de sinergias

No referido comunicado, Paulo Fernandes, presidente da Celulose do Caima [CAIM] e líder do Grupo Cofina [COFI], defendeu que a empresa «continua a apresentar, de forma sustentada, rácios de elevada rentabilidade (16,8% sobre as vendas), dificilmente comparáveis, tanto em Portugal, como a nível internacional».

O mesmo responsável adiantou que «a gestão prudente dos activos», bem como a implementação de contratos de preços de médio prazo, «permite amortecer o impacto dos ciclos da indústria».

Caima com «expectativas de recuperação» até final de 2001

Segundo a companhia, no final do terceiro trimestre, «o mercado da pasta de papel dava já alguns sinais de recuperação, invertendo a tendência de baixa de preços verificada já no final do ano passado».

A mesma fonte sublinhou que, tendo em conta que os acontecimentos de 11 de Setembro «não tiveram, no imediato, um impacto negativo na situação do mercado, há algumas expectativas de recuperação até final do ano, com o consequente reflexo nos resultados da empresa».

A confiança da empresa na sua performance no futuro próximo «é reforçada pelo facto da Celulose do Caima ter celebrado, no ano passado, contratos de futuros, em que foram estabelecidas condições de fixação de preços para 50% da produção anual, por um período de três anos», segundo o referido comunicado.

As acções da Celulose do Caima negociaram pela última vez no dia 17 de Outubro, tendo encerrado a valer 22,42 euros (4.495 escudos).

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