Os lucros da Águas de Portugal (AdP) atingiram os 12,9 milhões de euros, em 2004, contra 2,8 milhões de euros no ano anterior, divulgou a empresa em comunicado. As contas foram ontem aprovadas em Assembleia Geral (AG), que também nomeou a nova administração da empresa, confirmando os nomes avançados pelo Jornal de Negócios online.

O volume de negócios do grupo cresceu 10,8% para os 417,2 milhões de euros.

O EBITDA ou «cash flow» operacional aumentou 17,8% para os 171,4 mil euros enquanto a margem de EBITDA foi de 41%, um aumento de 2,4 pontos percentuais (p.p) face a 2003.

«Prestando um serviço público integrado num projecto empresarial, a AdP obteve em 2004 os melhores resultados de sempre, 12,9 milhões de euros, mais do que quadriplicando os referentes ao exercício anterior», disse o presidente do grupo, Joaquim Poças Martins.

Na mesma mensagem, o presidente da AdP chama a atenção para o facto do ano passado ter sido «um período onde o sector, e em particular o Grupo Águas de Portugal, esteve no centro de vários estudos e análises» que não deixaram de «ter impacto na actividade das empresas, pelos diferentes cenários que foram sendo avançados, reflectindo diferentes visões da tutela para o sector».

AG nomeia Pedro Serra presidente da AdP

Prevista para começar às 15H00, a AG começou quase três horas mais tarde. Na ordem de trabalhos, além da aprovação das contas, esteve também a eleição dos novos corpos sociais, administração e assembleia-geral.

Pedro Serra foi assim nomeado presidente da AdP, tendo como vogais José Maria Soares, António Manuel da Silva Branco, Justino Carlos e João Fidalgo, tal como o Jornal de Negócios Online tinha adiantado na véspera da AG.

Em representação dos accionistas do Estado CGD e Parpública foram nomeados também como vogais Gracinda Raposo e Plácido Pires, respectivamente.