O Banco Popular alcançou um resultado líquido de 479,7 milhões de euros em 2011. Um lucro que representa uma descida de 18,7% em relação aos resultados do ano anterior, ficando em linha com o esperado pelos analistas, de acordo com o “Cinco Días” e o "Expansión".

Com o intensificar da crise da divida, o banco em que Américo Amorim é um dos principais accionista indica, em comunicado ao regulador espanhol, que dotou 1,69 mil milhões de euros para provisões.

Dentro dessas provisões estão incluídas dotações extraordinárias de 466 milhões de euros, todo esse valor foi conseguido com as mais-valias alcançadas com a criação da Allianz Popular, empresa conjunta com a alemã Allianz. No seu todo, esta “joint venture” conseguiu mais-valias de 493 milhões de euros, “destinadas praticamente em sua totalidade para reforçar o balanço”, diz o banco no comunicado à reguladora.

A entidade financeira presidida por Ángel Ron apresentava, no final de Dezembro de 2011, o rácio “core capital” do banco espanhol é de 10,04%, o que representa uma melhoria em relação aos 9,43% apresentados no período homólogo.

Em 2011, o Popular aumentou os seus empréstimos em 0,7%, contrariando uma época de forte restrição do crédito bancário, salienta o banco.

Em Março, a entidade espanhola espera integrar o Banco Pastor, o que, acredita o Popular, vai potenciar a sua posição no “novo mapa financeiro espanhol”. O banco já teve autorização da comissão da reguladora do mercado de capitais espanhol para concretizar a OPA.