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Lucro semestral da Jerónimo Martins dispara 40%

A Jerónimo Martins aumentou em 20% a faturação na primeira metade deste ano face a igual período de 2021.

Miguel Baltazar
26 de Julho de 2022 às 17:42
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A Jerónimo Martins encerrou a primeira metade deste ano com lucros de 261 milhões de euros, uma subida de 40,3% face aos 186 milhões registados no período homólogo, anunciou esta terça-feira a dona do Pingo Doce em comunicado enviado à CMVM.

As receitas ascenderam a 11.883 milhões de euros, mais 20% do que o alcançado no primeiro semestre do ano passado.

Os resultados antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA) avançou 19,1%, atingindo os 851 milhões de euros.

A Biedronka, cadeia de supermercados do grupo na Polónia, foi responsável por 69,8% da faturação da Jerónimo Martins, ligeiramente abaixo dos 70,5% de um ano antes. As vendas da "joaninha polaca" aumentaram 21,3% excluindo efeitos cambiais e 18,7% em euros.

Ainda no mercado polaco, a Hebe, cadeia de lojas de saúde e beleza, "beneficiou do levantamento de todas as restrições relativas à pandemia e registou um crescimento de vendas de 34,7% em moeda local", a que correspondeu um aumento de 31,8% em euros, para 163 milhões de euros.

Já na operação em Portugal, o Pingo Doce faturou 2.086 milhões de euros até ao final de junho, uma subida homóloga de 8,5%. O Recheio, por seu turno, registou um crescimento de 28,9%, para 513 milhões de euros, graças à "retoma do turismo no país", refere a empresa, classificando o desempenho como "um notável crescimento de vendas".

As vendas da Ara, cadeia de supermercados da Jerónimo Martins na Colômbia, apresentaram um aumento de 70,1% nas vendas, excluindo efeitos cambiais, enquanto contabilizando esses efeitos a subida é de 74,1%, para um valor de 824 milhões de euros.

O investimento nos primeiros seis meses deste ano ascendeu a 318 milhões de euros, um incremento de 59%, ou 118 milhões de euros, face a igual período de 2021.

Perspetivas para o ano mantêm-se

A Jerónimo Martins reafirma as perspetivas para o conjunto do ano conforme tinham sido apresentadas a 9 de março.

Ainda assim, a empresa sublinha que "em face dos efeitos do aumento da inflação e das taxas de juro no rendimento disponível das famílias e na confiança dos consumidores, a competitividade de preço e a criação de oportunidades de poupança adicional tornam-se ainda mais preponderantes".

"O esforço de contenção dos preços de venda será mantido, num contexto em que a inflação ao nível dos custos aumentará a pressão sobre as margens percentuais das nossas insígnias", acrescenta.
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