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Lucro do Pingo Doce subiu de 29 para 33 milhões em 2022
Face a 2019, último ano da pré-pandemia, a cadeia de supermercados encaixou menos 20 milhões de euros. Grupo diz que números mostram que "os lucros não são excedentários ou especulativos".
O lucro do Pingo Doce aumentou de 29 para 33 milhões de euros no ano passado, mas a margem manteve-se inalterada nos 0,7%, revelou a Jerónimo Martins, numa altura em que se discutem os ganhos da grande distribuição no contexto da escalada dos preços dos produtos alimentares.
Os dados, facultados, esta quinta-feira, permitem concluir, nas palavras da diretora financeira da Jerónimo Martins, Ana Luísa Virgínia, que "não há nem lucros excedentários, nem excessivos nem especulativos". "Por cada euro faturado o Pingo Doce teve menos de um cêntimo de lucro, o que pôs toda a pressão nos volumes, daí que precisemos de mais vendas para gerar mais resultados", sinalizou.
A mesma responsável salientou, aliás, que a cadeia de supermercados não recuperou ainda para os níveis de 2019, último ano da era pré-pandemia, em que teve um lucro líquido de 53 milhões de euros e uma margem de 1,2%.
A divulgação dos números mais detalhados surge depois de o Pingo Doce ter estado "sob ataque" na praça pública no meio da caça às bruxas por culpados pela subida dos preços dos produtos alimentares.