Notícia
Lucro da Semapa cresce mais de 47% apesar de quebra de 11,5% nas vendas
A Semapa registou 25,4 milhões de euros nos primeiros três meses do ano, mais 8,2 milhões do que no primeiro trimestre de 2020. O volume de negócios, contudo, recuou 11,5%, penalizado pelo setor da pasta e papel.
A Semapa obteve 25,4 milhões de euros de lucro nos primeiros três meses deste ano, o que traduz uma subida de 47,6% em termos homólogos, informou esta segunda-feira a empresa, que é alvo atualmente de uma OPA por parte da Sodim, "holding" da família Queiroz Pereira.
O volume de negócios, contudo, sofreu uma quebra de 11,5%, para os 463,7 milhões de euros, penalizado pela descida de 16% na área de pasta e papel, através da Navigator, para os 340,8 milhões de euros. Já o segmento do cimento, através da Secil, registou-se um crescimento de 3,1%, para os 113,4 milhões de euros. Por fim, na área do ambiente (ETSA) a faturação aumentou 15,2%, cifrando-se em 9,7 milhões de euros.
A empresa assinala que as exportações ascenderam a 336,4 milhões de euros, correspondendo a 72,5% do volume de negócios.
A Semapa explica a quebra nas vendas da Navigator com "os menores volumes de pasta e papel, fruto essencialmente das paragens
programadas de manutenção anuais da fábrica de pasta e das máquinas de papel da Figueira da Foz, com um impacto de 11 dias,
e a diminuição do preço de papel", tendo o índice do preço do papel recuado 6,4% em termos homólogos.
Os resultados antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA) da Semapa caiu 9,8%, para 107,5 milhões de euros, tendo a quebra de 17,8 milhões de euros observada na pasta e papel superado as subidas registadas no cimento (4,9 milhões de euros) e ambiente (800 mil euros).
No entanto, a empresa salienta que a redução de 11,7 milhões de euros no EBITDA foi mais do que compensada "pelos menores efeitos cambiais negativos na Secil (real brasileiro) refletidos nos resultados financeiros (8,1 milhões de euros), pela redução das
depreciações, amortizações e perdas por imparidade (9,9 milhões de euros), e negativamente influenciado pela função fiscal (-1,5
milhões de euros)".
Os investimentos nos primeiros três meses do ano rondaram os 25 milhões de euros, menos dois do que um ano antes. O segmento da pasta e papel absorveu cerca de 80% do total investido (20 milhões de euros).
A Sodim, "holding" da família Queiroz Pereira, tem em curso uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre a Semapa - que termina a 4 de junho - na qual oferece 11,66 euros por cada ação da Semapa, depois de descontado o valor do dividendo de 51,2 cêntimos por ação, mas a contrapartida tem sido considerada baixa pelos investidores.
O volume de negócios, contudo, sofreu uma quebra de 11,5%, para os 463,7 milhões de euros, penalizado pela descida de 16% na área de pasta e papel, através da Navigator, para os 340,8 milhões de euros. Já o segmento do cimento, através da Secil, registou-se um crescimento de 3,1%, para os 113,4 milhões de euros. Por fim, na área do ambiente (ETSA) a faturação aumentou 15,2%, cifrando-se em 9,7 milhões de euros.
A Semapa explica a quebra nas vendas da Navigator com "os menores volumes de pasta e papel, fruto essencialmente das paragens
programadas de manutenção anuais da fábrica de pasta e das máquinas de papel da Figueira da Foz, com um impacto de 11 dias,
e a diminuição do preço de papel", tendo o índice do preço do papel recuado 6,4% em termos homólogos.
Os resultados antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA) da Semapa caiu 9,8%, para 107,5 milhões de euros, tendo a quebra de 17,8 milhões de euros observada na pasta e papel superado as subidas registadas no cimento (4,9 milhões de euros) e ambiente (800 mil euros).
No entanto, a empresa salienta que a redução de 11,7 milhões de euros no EBITDA foi mais do que compensada "pelos menores efeitos cambiais negativos na Secil (real brasileiro) refletidos nos resultados financeiros (8,1 milhões de euros), pela redução das
depreciações, amortizações e perdas por imparidade (9,9 milhões de euros), e negativamente influenciado pela função fiscal (-1,5
milhões de euros)".
Os investimentos nos primeiros três meses do ano rondaram os 25 milhões de euros, menos dois do que um ano antes. O segmento da pasta e papel absorveu cerca de 80% do total investido (20 milhões de euros).
A Sodim, "holding" da família Queiroz Pereira, tem em curso uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre a Semapa - que termina a 4 de junho - na qual oferece 11,66 euros por cada ação da Semapa, depois de descontado o valor do dividendo de 51,2 cêntimos por ação, mas a contrapartida tem sido considerada baixa pelos investidores.