Notícia
Lisbon Brokers revê recomendação da Impresa para "comprar"
A corretora divulgou ontem uma nota onde aumenta o preço-alvo da Impresa em 14,6%, dos 4,80 para os 5,50 euros, devido à revisão em alta das previsões de resultados para 2007, com a recuperação nas audiências.
A corretora divulgou ontem uma nota onde aumenta o preço-alvo da Impresa em 14,6%, dos 4,80 para os 5,50 euros, devido à revisão em alta das previsões de resultados para 2007, com a recuperação nas audiências.
O analista John dos Santos salienta a recuperação das audiências da SIC no final do ano passado, capitalizando com a aposta na ficção nacional a subida conseguida com a transmissão do Mundial de Futebol.
A SIC terminou 2006 com um "share" de 26,7% no "primetime". Em Dezembro, o "share" foi de 28,6%, o que representa um aumento mensal de 2,3 pontos percentuais. No último mês os números da TVI desceram, mas a estação de Queluz manteve a liderança.
"Acreditamos que a SIC vai continuar a diminuir a diferença para a TVI durante 2007, o que aumentará a confiança dos anunciantes no canal", escreve John dos Santos. Por isso o analista reviu de 176 para 181,3 milhões de euros as estimativas de receitas da SIC. Na nota, são referidos ainda os proveitos de 3 milhões de euros previstos para a Impresa Digital, unidade criada para o multimédia.
"As receitas totais do grupo deverão atingir os 275,6 milhões de euros em 2007, mais 2,9% do que a nossa estimativa anterior", pode ler-se na nota de "research". A Lisbon Brokers aponta agora para um crescimento médio anual de 4,4% das receitas, "impulsionadas sobretudo pela melhoria dos fundamentais na SIC".
A Lisbon Brokers prevê que a empresa liderada por Francisco Pinto Balsemão consiga lucros de 19,1 milhões de euros em 2006 e de 23 milhões de euros em 2007.
As novas previsões avaliam a Impresa em 459,7 milhões de euros ou 5,50 euros por acção. Mais 14,58% que os 4,80 euros por acção anteriores. Além de subir o preço-alvo, a Lisbon Brokers revê também em alta a recomendação de "manter" para "comprar".
As acções da Impresa seguem a cair 0,42% para os 4,71 euros, depois de ontem terem apreciado 1,07%.