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KPMG ainda não entrou em funções como auditora da PT SGPS

A empresa liderada por João de Melo Franco esclareceu que a adjudicação da proposta anunciada não implica a entrada imediata em funções da auditora.

Sara Matos/Negócios
Negócios 09 de Janeiro de 2015 às 22:23
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"A Portugal Telecom, SGPS esclarece que, no seguimento do comunicado divulgado no dia 8 de Janeiro de 2015 relativo à nomeação da KPMG & Associados – SROC, S.A. como auditor externo da empresa, a adjudicação da proposta anunciada não implica a entrada imediata em funções da KPMG, visto que a mesma prevê e está condicionada à conclusão de procedimentos de aceitação que se encontram ainda em curso", indica o comunicado divulgado junto da Comissão de Valores do Mercado Imobiliário (CMVM).

 

"Informa-se ainda que os procedimentos que têm caracter prévio à aceitação por parte da KPMG incluem nomeadamente a recepção de documentação por parte dos anteriores auditores, bem como reuniões prévias com estes, e outros procedimentos necessários e adequados nestas situações incluindo sobre os temas que têm vindo a ser referidos na comunicação social", acrescenta o documento.

 

Ontem, 8 de Janeiro, a PT SGPS anunciou em comunicado à CMVM que no passado dia 18 de Dezembro a Deloitte apresentou o "seu pedido de renúncia às funções de auditor externo" da PT SGPS em relação ao exercício de 2014. Em causa estava a decisão da Oi de "nomear outro auditor para a PT Portugal e suas participadas portuguesas relevantes", que foi a KPMG.

 

Com esta decisão, referia o comunicado, a "Deloitte passou a auditar directamente uma ínfima parte dos activos e dos proveitos consolidados da PT SGPS, pelo que entendeu não dispor de condições técnicas para continuar a assumir a responsabilidade pela certificação das contas consolidadas da PT SGPS do exercício de 2014".

 

Por conseguinte, acrescentava, a comissão de auditoria da PT SGPS convidou a KPMG. Com efeito, esta auditora – que audita a PT Portugal e suas participadas portuguesas – foi convidada a apresentar "uma proposta de auditoria integrada das demonstrações financeiras da PT SGPS para o exercício de 2014, a incluir no Form 20-F a apresentar junto da U.S. SEC, bem como das correspondentes demonstrações financeiras estatutárias individuais e consolidadas".

 

Na sessão bolsista de hoje, PT SGPS não negociou. As acções da companhia, accionista da Oi, não tiveram autorização para transaccionar depois de suspensas pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários. O regulador considera que os accionistas têm direito a mais informação para poderem tomar uma melhor decisão na assembleia-geral agendada para segunda-feira, 12 de Janeiro, em que será votada a venda da PT Portugal, inserida na Oi, à Altice. A empresa vale 0,717 euros por acção.

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