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Jotex de Luís Buchinho foi declarada insolvente

O Tribunal do Comércio de Vila Nova de Gaia declarou hoje insolvente a empresa de malhas Jotex, de Espinho. A Jotex era a empresa de Luís Buchinho, ou seja, a empresa não era sua materialmente, mas foi lá que cresceu como profissional de moda.

12 de Maio de 2009 às 18:33
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O Tribunal do Comércio de Vila Nova de Gaia declarou hoje insolvente a empresa de malhas Jotex, de Espinho. A Jotex era a empresa de Luís Buchinho, ou seja, a empresa não era sua materialmente, mas foi lá que cresceu como profissional de moda.

Findo o curso, Buchinho fez o estágio na Jotex, em 1989, e foi imediatamente contratado como designer.

Mas o nome Luís Buchinho foi mais forte e cedo se destacou no panorama da moda nacional. Por isso, não é de estranhar que a Jotex fosse “à boleia” do seu designer e conseguisse entrar no Portugal Fashion onde desfilou várias vezes com o nome “Jotex by Luís Buchinho”.

Independentemente disso, Luís Buchinho tinha a sua própria colecção no Portugal Fashion e na Moda Lisboa. As suas malhas eram, até então, fabricadas na Jotex.

Contactado pelo Negócios, Luís Buchinho escusou-se a falar sobre a Jotex, afirmando que já está à procura de um fabricante de malhas nacional para as suas colecções. “O meu nome está seguro”, disse num tom que denunciou alguma mágoa.

Paralelamente, quando entrou para a Jotex, Luís Buchinho criou também a sua marca própria. Hoje tem uma loja própria no Porto e vende também em vários pontos do país através do canal multimarca.

Recorde-se que a Jotex chegou a aventurar-se no retalho, tendo aberto uma loja própria na Rua Santa Catarina, em plena Baixa do Porto. Mas correu o negócio não correu bem e poucos anos depois fechou as portas.

Fundada em 1975, em Espinho, a empresa familiar Jotex era conhecida pelos seus artigos de qualidade. Com 60 trabalhadores, esteve em funcionamento até ao passado dia 27 de Fevereiro, quando a administração da empresa comunicou aos funcionários que a produção ia ser suspensa de 2 a 16 de Março. No dia seguinte, os trabalhadores detectaram que estavam a ser removidas máquinas e impediram a sua saída da fábrica.

A Jotex era detida pela família de Joaquim Tavares. O Negócios contactou o filho Victor Tavares, que responde: “Não presto declarações. Não trabalho na Jotex há mais de um ano”.

Os últimos números conhecidos apontam para uma facturação de 1,2 milhões de euros em 2007, ano em que apresentou 400 mil euros de prejuízos.

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