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«Joint-venture» da Mota-Engil com a ACS é «potencialmente positiva»
O BPI afirma que a aliança para a exploração do negócio portuário no mercado ibérico assinada entre a Mota-Engil e a ACS, poderá ter um impacto «potencialmente positivo» para a construtora nacional.
O BPI afirma que a aliança para a exploração do negócio portuário no mercado ibérico assinada entre a Mota-Engil e a ACS, poderá ter um impacto «potencialmente positivo» para a construtora nacional.
A Mota-Engil e a ACS acordaram ontem uma parceria para a exploração dos portos ibéricos, num negócio que será realizado através da entrada do grupo ACS no capital da Serviços Logísticos de Portos Portugueses (SLPP), a nova empresa constituída pela Mota-Engil que serve de veículo para a compra de 55% da Sadoport (à Setefrete, por 2,145 milhões de euros), concessionária da zona 2 do terminal multiusos do porto de Setúbal.
Na opinião dos analistas Bruno Almeida da Silva e Flora Trindade este negócio é «potencialmente positivo» para a Mota-Engil, «apesar dos detalhes da operação serem escassos e não referirem o alcance» da «joint-venture», uma vez que a ACS é um dos principais líderes no negócio portuário do mercado ibérico, «um negócio que dificilmente acreditamos venha a ser partilhado com a Mota-Engil, pelo menos para as concessões portuárias já existentes em Espanha».
O BPI manteve inalterada a recomendação de «manter» com um preço-alvo de 4,31 euros por acção.
Os títulos da Mota-Engil [egl] seguiam inalterados nos 4,31 euros.