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Joe Berardo lança campanha de apelo ao voto em Teixeira Pinto

"Vote a favor da alteração dos estatutos. Vote a favor de um conselho de administração coeso". São estes os "slogans" da campanha que Joe Berardo inicia hoje a favor das propostas que os accionistas que apoiam Paulo Teixeira Pinto vão levar à assembleia g

20 de Julho de 2007 às 00:01
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"Vote a favor da alteração dos estatutos. Vote a favor de um conselho de administração coeso". São estes os "slogans" da campanha que Joe Berardo inicia hoje a favor das propostas que os accionistas que apoiam Paulo Teixeira Pinto vão levar à assembleia geral (AG) do BCP.

É com estas frases que o empresário, que tem 6% do banco, termina um comunicado publicado na imprensa de hoje.

Berardo, que subscreve a proposta de alteração estatutária e de destituição dos cinco gestores do banco que apoiam Jardim Gonçalves, apela à participação de todos na AG de 6 de Agosto. E manifesta mesmo disponibilidade para votar em nome de accionistas individuais. "É necessária a presença ou representação de todos na assembleia geral. Se não puder estar presente faça-se representar", apela. Quem quiser dar uma procuração de voto a Berardo deve consultar os sites de internet www.agbcp.com e www.joeagbcp.com.

Antes destes apelos, o empresário elogia Teixeira Pinto e critica a actuação dos cinco gestores que estão contra o presidente e de Jardim Gonçalves, através das referências que faz ao conselho geral e de supervisão (CGS). Desde que a gestão é liderada por Teixeira Pinto, "o valor dos accionistas (capitalização bolsista) mais do que duplicou (...), os lucros e os dividendos atingiram os seus níveis mais altos de sempre", refere.

Berardo recorda que o plano estratégico a cumprir até 2010, que o presidente apresentou a 1 de Junho, não mereceu "oposição ou crítica de qualquer membro dos órgãos sociais" e recomendava "uma coesão do órgão de administração sob a liderança do seu presidente, assim como uma solidariedade institucional dos demais órgãos sociais".

O quarto maior accionista do BCP acusa ainda o CGS de pretender "assumir o controlo dos destinos da instituição (...) e substituir-se aos accionistas", a propor alterações estatutárias que lhe davam o poder de nomear a gestão. "Desde 29 de Maio, tudo tem sido feito para condicionar a actuação" da gestão.

"É tempo de os accionistas dizerem basta a este clima de afrontamento", conclui.

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