Notícia
João Cravinho diz que suspeição é prejudicial ao funcionamento da democracia
João Cravinho, ex-ministro do Equipamento e que tutelou a participação do Estado na Portugal Telecom, considera que a oposição do Governo ao negócio de compra da TVI pela PT "é uma boa decisão", já que "a suspeição é sempre perigosa e prejudicial para o funcionamento da sociedade democrática".
João Cravinho, ex-ministro do Equipamento e que tutelou a participação do Estado na Portugal Telecom, considera que a oposição do Governo ao negócio de compra da TVI pela PT “é uma boa decisão”, já que “a suspeição é sempre perigosa e prejudicial para o funcionamento da sociedade democrática”.
Para o ex-governante, o Governo não devia aprovar o negócio “por uma razão de Estado”. “Não deve haver suspeições contrárias ao interesse do Estado”, já que a suspeição “é sempre perigosa e prejudicial para o funcionamento da sociedade democrática”, afirmou ao Negócios João Cravinho, à margem de um encontro Associação Portuguesa do Centro Europeu das Empresas com Participação Pública e/ou Interesse Económico Geral (APOCEEP).
João Cravinho já ontem tinha declarado, à SIC Notícias, que no seu tempo de ministro do Equipamento a PT não avançaria com um negócio desta importância sem o informar.
Hoje, João Cravinho aplaudiu a decisão do Governo, dizendo, ainda, que os estatutos da PT são claros. “As orientações gerais para aquisições exigem concordância ou não oposição do Estado”.
O Estado detém uma golden share na operadora, que lhe dá poderes de veto em algumas decisões. É, aliás, esse poder que está em tribunal, por iniciativa da Comissão Europeia.
João Cravinho foi, no Governo de António Guterres, ministro das Obras Públicas, com a tutela das telecomunicações. Uma das funções era gerir a participação do Estado na Portugal Telecom. João Cravinho, aliás, ficou associado à privatização da operadora e à criação da “golden share”.
Para o ex-governante, o Governo não devia aprovar o negócio “por uma razão de Estado”. “Não deve haver suspeições contrárias ao interesse do Estado”, já que a suspeição “é sempre perigosa e prejudicial para o funcionamento da sociedade democrática”, afirmou ao Negócios João Cravinho, à margem de um encontro Associação Portuguesa do Centro Europeu das Empresas com Participação Pública e/ou Interesse Económico Geral (APOCEEP).
Hoje, João Cravinho aplaudiu a decisão do Governo, dizendo, ainda, que os estatutos da PT são claros. “As orientações gerais para aquisições exigem concordância ou não oposição do Estado”.
O Estado detém uma golden share na operadora, que lhe dá poderes de veto em algumas decisões. É, aliás, esse poder que está em tribunal, por iniciativa da Comissão Europeia.
João Cravinho foi, no Governo de António Guterres, ministro das Obras Públicas, com a tutela das telecomunicações. Uma das funções era gerir a participação do Estado na Portugal Telecom. João Cravinho, aliás, ficou associado à privatização da operadora e à criação da “golden share”.