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Jardim Gonçalves diz permanência no BCP «depende da vontade dos accionistas»

A permanência de Jardim Gonçalves na presidência do Banco Comercial Português para além de 2003 está dependente da vontade dos accionistas do banco, afirmou o actual presidente do BCP ao Negocios.pt.

10 de Janeiro de 2002 às 14:52
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A permanência de Jardim Gonçalves na presidência do Banco Comercial Português para além de 2003 está dependente da vontade dos accionistas do banco, afirmou o actual presidente do BCP ao Negocios.pt.

O presidente do BCP [BCP], que termina o actual mandato em Março de 2003, afirmou que «estarei (no BCP) até quando os accionistas quiserem», deixando em aberto a possibilidade de continuar após aquela data.

Jardim Gonçalves preside aos destinos do BCP desde a fundação do maior banco privado português, em 1985.

A especulação sobre a sucessão de Jardim Gonçalves aumentou nos últimos dias, depois de João Talone e Líbano Monteiro, que eram apontados como dois dos principais favoritos, terem apresentado a sua demissão do cargo de administradores do BCP.

Na sua edição de hoje, o «Jornal de Negócios» apontava o nome de Filipe Pinhal, actual administrador do BCP, como sendo o mais bem posicionado para assumir a presidência do banco, após a cessação de funções de Jardim Gonçalves.

As acções do BCP ganhavam 0,48% para os 4,19 euros.

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