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Japonesa Tesco vai investir e criar mais emprego em Famalicão

Com 360 trabalhadores e uma facturação de 25 milhões de euros, a japonesa Tesco, de Famalicão, anunciou esta segunda-feira que vai ter uma terceira fase de expansão e criar mais postos de trabalho.

14 de Março de 2016 às 17:00
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Instalou-se em Portugal em 1993 e fixou-se em Ribeirão, concelho de Famalicão, em 2008, numa unidade industrial construída de raiz. Após duas fases de expansão, a japonesa Tesco anunciou esta segunda-feira, 14 de Março, uma nova fase de crescimento.   

"Ainda não podemos divulgar dados, mas o contrato com um novo cliente já está concluído", adiantou o administrador Tuji Mochiznki, durante a visita que o presidente da Câmara de Famalicão, Paulo Cunha, realizou à empresa no âmbito do roteiro "Famalicão Made IN".

Mochiznki admitiu que o crescimento da Tesco terá reflexos positivos ao nível da criação de emprego e do reforço do seu peso no seio do grupo nipónico, tanto mais que a fábrica de Famalicão é a única base de produção da multinacional na Europa, de um total de onze empresas. "Tem um papel muito importante para a expansão dos negócios no mercado europeu", enfatizou o gestor japonês.

Especializada na produção de peças de alumínio fundido por alta pressão para motores de automóveis, sobretudo para a Honda, a Tesco de Famalicão é um fornecedor fundamental para a fábrica da Honda, em Swindon, Inglaterra.

Controlada pela Honda, a fábrica famalicense exporta tudo o que produz - cerca de 4.800 toneladas de componentes de alumínio por ano, tendo praticamente duplicado a sua facturação nos últimos quatro anos, de 13,5 milhões de euros em 2011 para 25 milhões de euros no ano passado, prevendo fechar o exercício actual nos 26 milhões. Neste período, o efectivo passou de 230 para 360 trabalhadores.

"A Tesco é uma referência pela sua capacidade produtiva, pelo número de colaboradores e porque combina dois sectores muito importantes para a economia famalicense - a metalomecânica e o automóvel. Ficamos muito satisfeitos por Famalicão acolher uma das poucas empresas em Portugal com capital totalmente japonês" realça o presidente da autarquia local, Paulo Cunha, em comunicado.

 

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