Notícia
Incêndios de Outubro deixaram 7 milhões de prejuízos em empresas do Norte
Os incêndios que atingiram o país a 15 de Outubro causaram sete milhões de euros de prejuízo em empresas do Norte, valor estimado pela Comissão de Desenvolvimento Regional que assegura a reposição de "tudo quanto tenha ardido".
13 de Novembro de 2017 às 16:26
"Tudo quanto tenha ardido nesse fim de semana -- entre casas, empresas e equipamentos municipais -- será reposto, qualquer que seja o valor", garantiu à Lusa o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), Fernando Freire de Sousa.
Segundo o responsável, "foi feito um levantamento rigoroso [dos danos] com ajuda das câmaras envolvidas", tendo sido apurado um valor de sete milhões de euros de prejuízos em empresas do Norte, causados pelos incêndios de 15 de Outubro, dos quais 4,8 milhões de euros só em Castelo de Paiva.
"A situação no Norte é menos dramática que no Centro e dentro da região Norte só há um pólo municipal relevante que é Castelo de Paiva", destacou.
Para assegurar a reposição integral dos prejuízos foi criado pelo Governo o programa REPOR, cabendo à CCDR-N avaliar as candidaturas feitas pelas empresas do Norte que demonstrem prejuízos causados pelos incêndios.
"São estimados sete milhões de euros em danos, mas podem ser mais", assinalou Freire de Sousa.
Estes apoios às empresas estão contemplados no Decreto-Lei n.º 135-B/2017, de 3 de Novembro, que "aprova o sistema de apoio à reposição da competitividade e capacidades produtivas, com o objectivo de recuperação dos activos empresariais afectados pelos incêndios ocorridos no dia 15 de Outubro de 2017 nas regiões Centro e Norte".
"Estes incêndios afectaram com particular severidade territórios com actividade económica débil e com fraca capacidade de atracção de investimento, pelo que os seus efeitos assumem impactos sociais e económicos significativos, tais como a perda de emprego ou a interrupção da capacidade produtiva", sustenta o Decreto-Lei.
Para além dos prejuízos em empresas, foram estimados três milhões de euros em danos em habitações e 1,5 milhões de euros em equipamentos municipais no Norte que serão alvo de um programa semelhante ao REPOR.
"Fora disto está a principal área ardida, floresta e explorações agrícolas", esclareceu o responsável segundo o qual os incêndios de Outubro arderam 18 mil hectares no Norte.
O incêndio que lavrou em Castelo de Paiva a 15 de Outubro destruiu cerca de 80% da floresta do concelho e deixou desalojadas 14 famílias, cujas casas foram consumidas pelas chamas. O fogo destruiu ainda várias empresas e explorações agrícolas responsáveis por cerca de 200 postos de trabalho, segundo estimou a autarquia.
Segundo a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) os incêndios florestais que deflagraram a 15 de Outubro em várias zonas do país provocaram 42 mortos.
Esta foi a segunda situação mais grave de incêndios com mortos este ano, depois de Pedrógão Grande, em Junho, em que um fogo alastrou a outros municípios e provocou, segundo a contabilização oficial, 64 mortos e mais de 250 feridos. Registou-se ainda a morte de uma mulher que foi atropelada quando fugia do fogo.
Segundo o responsável, "foi feito um levantamento rigoroso [dos danos] com ajuda das câmaras envolvidas", tendo sido apurado um valor de sete milhões de euros de prejuízos em empresas do Norte, causados pelos incêndios de 15 de Outubro, dos quais 4,8 milhões de euros só em Castelo de Paiva.
Para assegurar a reposição integral dos prejuízos foi criado pelo Governo o programa REPOR, cabendo à CCDR-N avaliar as candidaturas feitas pelas empresas do Norte que demonstrem prejuízos causados pelos incêndios.
"São estimados sete milhões de euros em danos, mas podem ser mais", assinalou Freire de Sousa.
Estes apoios às empresas estão contemplados no Decreto-Lei n.º 135-B/2017, de 3 de Novembro, que "aprova o sistema de apoio à reposição da competitividade e capacidades produtivas, com o objectivo de recuperação dos activos empresariais afectados pelos incêndios ocorridos no dia 15 de Outubro de 2017 nas regiões Centro e Norte".
"Estes incêndios afectaram com particular severidade territórios com actividade económica débil e com fraca capacidade de atracção de investimento, pelo que os seus efeitos assumem impactos sociais e económicos significativos, tais como a perda de emprego ou a interrupção da capacidade produtiva", sustenta o Decreto-Lei.
Para além dos prejuízos em empresas, foram estimados três milhões de euros em danos em habitações e 1,5 milhões de euros em equipamentos municipais no Norte que serão alvo de um programa semelhante ao REPOR.
"Fora disto está a principal área ardida, floresta e explorações agrícolas", esclareceu o responsável segundo o qual os incêndios de Outubro arderam 18 mil hectares no Norte.
O incêndio que lavrou em Castelo de Paiva a 15 de Outubro destruiu cerca de 80% da floresta do concelho e deixou desalojadas 14 famílias, cujas casas foram consumidas pelas chamas. O fogo destruiu ainda várias empresas e explorações agrícolas responsáveis por cerca de 200 postos de trabalho, segundo estimou a autarquia.
Segundo a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) os incêndios florestais que deflagraram a 15 de Outubro em várias zonas do país provocaram 42 mortos.
Esta foi a segunda situação mais grave de incêndios com mortos este ano, depois de Pedrógão Grande, em Junho, em que um fogo alastrou a outros municípios e provocou, segundo a contabilização oficial, 64 mortos e mais de 250 feridos. Registou-se ainda a morte de uma mulher que foi atropelada quando fugia do fogo.