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Imperial encerra última fábrica de tabaco da Grã-Bretanha

São 540 os postos de trabalho em causa com o fecho da fábrica da Imperial Tobacco em Nottingham, Inglaterra. Actualmente, a unidade utiliza menos de metade da sua capacidade produtiva.

Negócios 15 de Abril de 2014 às 19:04
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A Imperial Tobacco, que produz marcas como a Gauloises ou Davidoff, vai encerrar a sua fábrica em Nottingham. O fecho desta unidade representa o despedimento de 540 trabalhadores bem como o fim da produção de cigarros na Grã-Bretanha.

 

Justificando-se com o declínio das vendas do sector na Europa, o CEO da Imperial Tobacco, Alison Cooper, realçou que este processo é "uma parte essencial para garantir o futuro sustentável do negócio”. A meta é economizar 300 milhões de libras por ano a partir de Setembro de 2018, esclareceu o responsável em declarações à agência Reuters.

 

“A perspectiva de perdas de emprego é sempre lamentável mas vamos fazer tudo o que pudermos para apoiar os funcionários e garantir que sejam tratados de forma justa e responsável", acrescentou Alison Cooper.

 

O fecho em Nottingham junta-se a outros projectos de encerramento de unidades de produção em França. No território francês, além do fecho da fábrica de Nantes, está previsto o encerramento do centro de investigação em Bergerac.

 

No total, são cerca de mil postos de trabalho em causa, o que representa 2,5% da força de trabalho do grupo que conta com 35 mil trabalhadores a nível mundial.

 

A Imperial Tobacco pretende deslocalizar a produção para a Alemanha e Polónia e explorar a distribuição através de um regime de outsourcing. Segundo indica a BBC, as fábricas de Nottingham e Nantes devem encerrar já no ano de 2016.

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