A segunda eléctrica espanhola passou a estar directamente representada no mercado português, através da constituição da Iberdrola Portugal, Electricidade e Gás, SA.

A empresa, presidida por Pina Moura, ex-ministro da Economia e Finanças, arranca com um capital social de 200 mil euros.

No entanto, a sociedade vai passar a gerir os activos da Iberdrola no mercado português e que para já são participações financeiras na EDP, de 5%, e as futuras posições nas distribuidoras regionais de gás, Beiragás e Tagusgás, por troca dos actuais 4% na Galp Energia.

Paralelamente, a nova sociedade tem em carteira um plano de investimentos da ordem dos 1,5 mil milhões de euros até 2008, procurando tirar partido das oportunidades de negócio resultantes do arranque do mercado ibérico de electricidade (Mibel).

O plano de investimentos contempla a intenção de construir uma central eléctrica de ciclo combinado na Figueira da Foz, um investimento estimado em 300 milhões de euros. As energias renováveis são, no entanto, a principal prioridade de expansão.

A aposta directa em Portugal surge depois dos investimentos da Iberdrola em empresas nacionais de energia não terem tido o resultado esperado.