Notícia
Hugo Chávez volta a ameaçar nacionalizar a banca privada no país
O presidente venezuelano, Hugo Chávez, voltou a ameaçar nacionalizar a banca privada que se nega a financiar os projectos agrícolas que o seu governo promove, insistindo que os principais bancos falharam no cumprimento da legislação sobre a matéria.
30 de Janeiro de 2012 às 07:15
"Ou financiam a produção agrícola ou tomaremos medidas, mas já. Não têm alternativa. Os (bancos) privados que não quiserem cumprir a Constituição eu não tenho problema em nacionalizá-los. Temos que fazer cumprir a Constituição e as leis desta República", disse.
Hugo Chávez referia-se aos três principais bancos privados do país - Banesco, Mercantil e Provincial (BBVA).
A advertência teve lugar, domingo, durante o programa dominical "Aló Presidente", depois de o Chefe de Estado ser informado, pelo vice-presidente da República, Elías Jahua, de que os 36.000 milhões de bolívares fortes (6.490 milhões de euros) que a banca deveria ter destinado a empréstimos para as actividades agrícolas e produção de gado, foram outorgados a grandes produtores em detrimento dos mais pequenos.
"Chame os presidentes dos bancos Provincial, Banesco e Mercantil, à la vice-presidência da República e fale com eles, mas que não nos digam +cobas+ (mentiras), porque procuram as mil e uma desculpas", disse Hugo Chávez ao vice-presidente.
Por outro lado instou a Juan Carlos Escotet, presidente de Banesco, a dizer "se não pode" cumprir com a legislação vigente em matéria de empréstimos agrícolas para de uma vez nacionalizar o banco.
"Queremos trabalhar em coordenação com a banca privada. Eles têm que passar-nos o dinheiro e somos nós que vamos distribuí-lo, em função das necessidades da Missão Agro (programa de apoio)", frisou.
Hugo Chávez instou também as autoridades do Estado de Barinas (sudoeste de Caracas) a expropriar terrenos "que possam servir para o povo".
"Exerça-mos o poder. Há que expropriar já. A burguesia barinesa apropriou-se dos melhores terrenos de Barinas. Não permitamos isso, reúnam-se de emergência. É uma ordem revolucionária que lhes estou a dar, há que por esses espaços que valem ouro puro ao serviço das necessidades do povo", disse.
Explicou que enquanto a cidade de Barinas (capital do Estado de Barinas) está rodeada de bairros de lata, "no coração da cidade a burguesia nacional ou transnacional tem ainda muitos terrenos e nas imediações milhares de famílias vivem em 'ranchos' (casas de lata)".
Em várias ocasiões, Hugo Chávez tem ameaçado expropriar a banca privada, exigindo cooperação com os seus programas governamentais.
Nos últimos anos vários bancos foram nacionalizados no país, o último dos quais o Banco de Venezuela, ex-propriedade do grupo espanhol Santander.
Hugo Chávez referia-se aos três principais bancos privados do país - Banesco, Mercantil e Provincial (BBVA).
"Chame os presidentes dos bancos Provincial, Banesco e Mercantil, à la vice-presidência da República e fale com eles, mas que não nos digam +cobas+ (mentiras), porque procuram as mil e uma desculpas", disse Hugo Chávez ao vice-presidente.
Por outro lado instou a Juan Carlos Escotet, presidente de Banesco, a dizer "se não pode" cumprir com a legislação vigente em matéria de empréstimos agrícolas para de uma vez nacionalizar o banco.
"Queremos trabalhar em coordenação com a banca privada. Eles têm que passar-nos o dinheiro e somos nós que vamos distribuí-lo, em função das necessidades da Missão Agro (programa de apoio)", frisou.
Hugo Chávez instou também as autoridades do Estado de Barinas (sudoeste de Caracas) a expropriar terrenos "que possam servir para o povo".
"Exerça-mos o poder. Há que expropriar já. A burguesia barinesa apropriou-se dos melhores terrenos de Barinas. Não permitamos isso, reúnam-se de emergência. É uma ordem revolucionária que lhes estou a dar, há que por esses espaços que valem ouro puro ao serviço das necessidades do povo", disse.
Explicou que enquanto a cidade de Barinas (capital do Estado de Barinas) está rodeada de bairros de lata, "no coração da cidade a burguesia nacional ou transnacional tem ainda muitos terrenos e nas imediações milhares de famílias vivem em 'ranchos' (casas de lata)".
Em várias ocasiões, Hugo Chávez tem ameaçado expropriar a banca privada, exigindo cooperação com os seus programas governamentais.
Nos últimos anos vários bancos foram nacionalizados no país, o último dos quais o Banco de Venezuela, ex-propriedade do grupo espanhol Santander.