Notícia
Horta Osório assume hoje o comando de um Lloyds em recuperação
Hoje é o primeiro dia de Horta Osório no comando das operações do maior banco britânico de concessão de crédito. O Lloyds apresentou lucros pela primeira vez em 2010 desde a crise económica de 2008.
01 de Março de 2011 às 09:57
António Horta Osório inicia hoje funções como CEO do Lloyds, depois de uma carreira de 17 anos na estrutura do grupo Santander, e na sequência dos resultados positivos do banco relativos ao ano de 2010. O principal de safio de Horta Osório passava precisamente pela consolidação das contas do banco que desde 2008 reportava prejuízos.
Eric Daniels, ex-CEO do banco despede-se assim com um resultado de 2,2 mil milhões de libras (2,59 mil milhões de euros), depois de, em 2009, ter registado um prejuízo de 6,3 mil milhões de libras (7,4 mil milhões de euros).
Eric Daniels congratulou-se com o resultado alcançado, adiantando que foi alcançado “um ponto de mudança no desempenho económico do banco apesar do modesto crescimento económico”. A Horta Osório cabe agora dar sequência ao resultado positivo alcançado em 2010, enfrentando a pressão dos investidores para reduzir os custos, reduzindo as provisões relacionadas com empréstimos de alto risco e eliminando a presença estatal no capital do banco.
A entrada do português foi acompanhada de alguma dose de polémica motivada em grande medida pelo artigo do britânico Guardian que revelou que a remuneração do novo CEO ascendia a 8,3 milhões de libras (9,9 milhões de euros) acrescida de um prémio “milionário”. O artigo conduziu a alguma discussão sobre os gastos com salários pagos a gestores de uma instituição pública que inclusivamente teve de ser alvo de um resgate por parte do estado no valor de 20 mil milhões de libras.
Eric Daniels, ex-CEO do banco despede-se assim com um resultado de 2,2 mil milhões de libras (2,59 mil milhões de euros), depois de, em 2009, ter registado um prejuízo de 6,3 mil milhões de libras (7,4 mil milhões de euros).
A entrada do português foi acompanhada de alguma dose de polémica motivada em grande medida pelo artigo do britânico Guardian que revelou que a remuneração do novo CEO ascendia a 8,3 milhões de libras (9,9 milhões de euros) acrescida de um prémio “milionário”. O artigo conduziu a alguma discussão sobre os gastos com salários pagos a gestores de uma instituição pública que inclusivamente teve de ser alvo de um resgate por parte do estado no valor de 20 mil milhões de libras.