Notícia
Homem mais rico do mundo também despede
O multimilionário Warren Buffett, que registou os seus piores resultados de sempre em 2008, vai reduzir postos de trabalhos e encerrar fábricas, numa altura em que a recessão piora.
03 de Março de 2009 às 09:32
O multimilionário Warren Buffett, que registou os seus piores resultados de sempre em 2008, vai reduzir postos de trabalhos e encerrar fábricas, numa altura em que a recessão piora.
A Berkshire, holding que concentra os negócios do homem mais rico do mundo, reduziu o número de empregados na Clayton Homes em 16% no ano passado para 11.998. Já a Shaw Industries vai cortar 6,2% da sua força de trabalho, anunciou a empresa em comunicado citado pela Bloomberg.
Segundo a mesma fonte, “as empresas operacionais da Berkshire têm e vão continuar a reduzir custos para responder à actual situação económica, incluindo a redução de produção, a diminuição de despesas de capital, encerramento de fábricas e corte de empregos para compensar, em parte, as quedas na procura”.
A Berkshire junta-se, assim, a empresas como a General Motors e a Macy’s em despedir trabalhadores no contexto da pior crise financeira em sete décadas.
O presidente Barack Obama, que tem procurado aconselhar-se com Buffett sobre assuntos económicos, já disse que o plano de estímulos vai salvar ou criar 3,5 milhões de postos de trabalho, e a Reserva Federal (Fed) está a injectar liquidez nos mercados para reavivar o crédito e restabelecer o crescimento.
A taxa de desemprego nos EUA foi de 7,6% em Janeiro, a mais elevada desde 1992, anunciou o Departamento do Trabalho. Segundo economistas consultados pela agência noticiosa norte-americana, a taxa deverá aumentar para 7,9% em Fevereiro.
Para os especialistas “Buffett não pode ser a Segurança Social”. O multimilionário já tinha ontem dado sinais de que poderia tomar medidas já que considera que a economia vai estar “desorganizada” este ano e talvez por mais tempo, antes de recuperar da crise de crédito que causou a pior “queda livre” nunca antes por ele assistida no sistema financeiro.
A Berkshire, holding que concentra os negócios do homem mais rico do mundo, reduziu o número de empregados na Clayton Homes em 16% no ano passado para 11.998. Já a Shaw Industries vai cortar 6,2% da sua força de trabalho, anunciou a empresa em comunicado citado pela Bloomberg.
A Berkshire junta-se, assim, a empresas como a General Motors e a Macy’s em despedir trabalhadores no contexto da pior crise financeira em sete décadas.
O presidente Barack Obama, que tem procurado aconselhar-se com Buffett sobre assuntos económicos, já disse que o plano de estímulos vai salvar ou criar 3,5 milhões de postos de trabalho, e a Reserva Federal (Fed) está a injectar liquidez nos mercados para reavivar o crédito e restabelecer o crescimento.
A taxa de desemprego nos EUA foi de 7,6% em Janeiro, a mais elevada desde 1992, anunciou o Departamento do Trabalho. Segundo economistas consultados pela agência noticiosa norte-americana, a taxa deverá aumentar para 7,9% em Fevereiro.
Para os especialistas “Buffett não pode ser a Segurança Social”. O multimilionário já tinha ontem dado sinais de que poderia tomar medidas já que considera que a economia vai estar “desorganizada” este ano e talvez por mais tempo, antes de recuperar da crise de crédito que causou a pior “queda livre” nunca antes por ele assistida no sistema financeiro.