Notícia
Há um português na lista das personalidades que podem dar cartas em 2018
A lista é multidisciplinar - desde personalidades ligadas aos media, ao ambiente, à política, às tecnologias, passando pela responsabilidade social e pela vida académica. E cobre vários pontos do globo, embora com foco nos EUA, na Europa e na Ásia.
A Bloomberg fez incidir a lupa sobre as personalidades que podem vir a marcar o ano que vem em todo o mundo e, entre as 19 pessoas apontadas, identificou um português. A escolha recaiu sobre um gestor de 59 anos, à frente de uma das principais multinacionais automóveis.
O nome de Carlos Tavares, CEO do grupo PSA, entra na lista de 2018 pelo trabalho desenvolvido nos últimos anos que, segundo a agência noticiosa norte-americana, tem desafiado o seu concorrente directo, a aliança Renault-Nissan. Foi aliás na Renault que começou a carreira, no início dos anos 80, mantendo-se até 2004 na empresa, antes de integrar a Nissan – já a aliança entre franceses e nipónicos levava cinco anos.
Mas é no percurso feito nos últimos três anos pelo português (nascido em 1958 em Lisboa) que a Bloomberg mais se foca. Um período que coincide com a entrada, a 1 de Abril de 2014 – depois de mais de 30 anos de carreira na Renault -, para a liderança do grupo PSA (Peugeot-Citroën), onde logo no ano seguinte assiste ao relançamento da empresa e ao seu reequilíbrio financeiro, com os primeiros lucros em quatro anos.
Um dos maiores desafios para o "Car Guy" foi, já este ano, a compra da Opel e da Vauxhall, marcas da unidade europeia da General Motors. O desafio naquele que se converteu no segundo maior construtor automóvel europeu passa por redesenhar modelos e adaptar e optimizar fábricas no caso da marca alemã, para recuperar um negócio que perdeu mais de 15 mil milhões de euros em 15 anos.
O caderno de encargos é exigente e passa por reduzir custos e acompanhar a "maré" da electrificação automóvel, com a criação de versões híbridas e eléctricas para todos os carros da Opel até 2024. O grupo PSA quer que, este ano, a marca germânica registe lucros pela primeira vez desde 1999. E o plano estratégico PACE!, conhecido em Novembro passado, estipula um aumento de 25% das vendas da Opel/Vauxhall entre 2017 e 2020.
Entre Agosto (quando a marca começou a consolidar nas contas da PSA) e Outubro deste ano, a Opel/Vauxhall contribuiu com 2.789 milhões de euros para as receitas do grupo, que ascenderam a um total de 44 mil milhões. O regresso à rentabilidade está, segundo o plano estratégico, previsto até 2020.
Indústria automóvel à parte, pelo caminho deste gestor - que, segundo a Bloomberg é um dos 19 a manter debaixo de mira - ficaria no ano passado uma incursão na vida empresarial nacional. Foi no Verão de 2016, quando chegou a ser dado como administrador não executivo na Caixa Geral de Depósitos, na equipa de António Domingues. Um cargo que nunca chegou a ocupar dado que o BCE chumbou o seu nome e o de mais outros sete administradores - mesmo depois de o Governo os ter tirado da lista definitiva a submeter ao banco central, para evitar que fossem vetados por excesso de acumulação de cargos.
O nome de Carlos Tavares, CEO do grupo PSA, entra na lista de 2018 pelo trabalho desenvolvido nos últimos anos que, segundo a agência noticiosa norte-americana, tem desafiado o seu concorrente directo, a aliança Renault-Nissan. Foi aliás na Renault que começou a carreira, no início dos anos 80, mantendo-se até 2004 na empresa, antes de integrar a Nissan – já a aliança entre franceses e nipónicos levava cinco anos.
Um dos maiores desafios para o "Car Guy" foi, já este ano, a compra da Opel e da Vauxhall, marcas da unidade europeia da General Motors. O desafio naquele que se converteu no segundo maior construtor automóvel europeu passa por redesenhar modelos e adaptar e optimizar fábricas no caso da marca alemã, para recuperar um negócio que perdeu mais de 15 mil milhões de euros em 15 anos.
O caderno de encargos é exigente e passa por reduzir custos e acompanhar a "maré" da electrificação automóvel, com a criação de versões híbridas e eléctricas para todos os carros da Opel até 2024. O grupo PSA quer que, este ano, a marca germânica registe lucros pela primeira vez desde 1999. E o plano estratégico PACE!, conhecido em Novembro passado, estipula um aumento de 25% das vendas da Opel/Vauxhall entre 2017 e 2020.
Entre Agosto (quando a marca começou a consolidar nas contas da PSA) e Outubro deste ano, a Opel/Vauxhall contribuiu com 2.789 milhões de euros para as receitas do grupo, que ascenderam a um total de 44 mil milhões. O regresso à rentabilidade está, segundo o plano estratégico, previsto até 2020.
Indústria automóvel à parte, pelo caminho deste gestor - que, segundo a Bloomberg é um dos 19 a manter debaixo de mira - ficaria no ano passado uma incursão na vida empresarial nacional. Foi no Verão de 2016, quando chegou a ser dado como administrador não executivo na Caixa Geral de Depósitos, na equipa de António Domingues. Um cargo que nunca chegou a ocupar dado que o BCE chumbou o seu nome e o de mais outros sete administradores - mesmo depois de o Governo os ter tirado da lista definitiva a submeter ao banco central, para evitar que fossem vetados por excesso de acumulação de cargos.
A lista das personalidades que podem vir a brilhar em 2018 pode ser vista no site da Bloomberg, onde está também o elenco dos 50 que definiram os negócios a nível mundial em 2017.