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Guimarães vai acolher o Centro de Investigação de Excelência em Medicina Regenerativa
O Avepark, em Guimarães, foi escolhido para sede do Centro de Investigação de Excelência em Medicina Regenerativa e de Precisão, projecto que resulta de uma parceria entre cinco universidades portuguesas e a britânica University College London, e que será apresentado no dia 9, no Porto.
Portugal vai ter um novo grande centro de investigação de excelência. Resultante de uma parceria entre cinco universidades portuguesas (Minho, Porto, Aveiro, Lisboa e Nova de Lisboa) e uma universidade líder mundial no domínio das ciências e tecnologias da saúde, a britânica University College London, está marcada para a próxima segunda-feira, 9 de Maio, no Porto, a sessão pública de apresentação do The Discoveries Centre for Regenerative and Precision Medicine (web.spi.pt/discoveriesctr).
O Centro de Investigação de Excelência em Medicina Regenerativa e de Precisão pretende focar-se em investigação multidisciplinar, que será traduzida em métodos inovadores a serem aplicados na prevenção e no tratamento de doenças músculo-esqueléticas, neuro-degenerativas e cardiovasculares.
O futuro centro de excelência, projecto que conta com o apoio da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), coordenadora da proposta, e das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regionais do Norte, Centro e Lisboa e Vale do Tejo, vai ficar sediado no Avepark - Parque de Ciência e Tecnologia das Caldas das Taipas, em Guimarães, terá "campi" no Porto, Aveiro e Lisboa, e um "campus" de suporte no centro de Londres.
"A criação deste centro deverá ter um efeito estruturante na ciência portuguesa, podendo dar origem muito rapidamente ao maior e mais produtivo centro de investigação baseado em Portugal. Deverá também ter condições únicas para atrair talento científico internacional", realça a Universidade do Minho, em comunicado.
A mesma instituição universitária enfatiza que a criação deste centro "envolve alguns dos melhores centros I&D do país", todos classificados pela FCT com "Excelente" ou "Excepcional".
Estão envolvidos na preparação do novo centro dezenas de cientistas de renome, quer da University College London quer nacionais, destacando-se, entre os portugueses, Rui L. Reis, Nuno Sousa e Manuela Gomes (ICVS/3B’s da UMinho), Joaquim Sampaio Cabral (IBB da Universidade de Lisboa), Carmo Fonseca (IMM da Universidade de Lisboa), Arlindo Oliveira e João Pedro Conde (INESC-ID e INESC-MN da Universidade de Lisboa), António Jacinto (CEDOC da Universidade Nova de Lisboa), Manuel Carrondo e Paula Alves (IBET da Universidade de Lisboa), Mário Barbosa, João Relvas e Pedro Granja (I3S da Universidade do Porto), João Rocha e Maria Helena Fernandes (CICECO da Universidade de Aveiro) e Manuel Santos e Odete Silva (iBiMED da Universidade de Aveiro).
Esta parceria irá apresentar uma candidatura à Comissão Europeia para apoio ao lançamento do Centro. Os seus promotores prevêem que possa dispor de um financiamento mínimo de 60 milhões de euros nos primeiros sete anos de actividade, a que acrescerão as verbas próprias conseguidas em concursos e contratos.
"Com uma forte visão translacional de protecção de propriedade intelectual, de empreendedorismo e comercialização, o The Discoveries Centre irá contribuir para o aumento da competitividade do sector da biomedicina e estimular, de forma geral, o emprego científico altamente qualificado e o crescimento económico a vários níveis", conclui a Universidade do Minho.
(Notícia actualizada às 17:06)