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Guimarães vai acolher o Centro de Investigação de Excelência em Medicina Regenerativa

O Avepark, em Guimarães, foi escolhido para sede do Centro de Investigação de Excelência em Medicina Regenerativa e de Precisão, projecto que resulta de uma parceria entre cinco universidades portuguesas e a britânica University College London, e que será apresentado no dia 9, no Porto.

06 de Maio de 2016 às 16:46
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Portugal vai ter um novo grande centro de investigação de excelência. Resultante de uma parceria entre cinco universidades portuguesas (Minho, Porto, Aveiro, Lisboa e Nova de Lisboa) e uma universidade líder mundial no domínio das ciências e tecnologias da saúde, a britânica University College London, está marcada para a próxima segunda-feira, 9 de Maio, no Porto, a sessão pública de apresentação do The Discoveries Centre for Regenerative and Precision Medicine (web.spi.pt/discoveriesctr).

O Centro de Investigação de Excelência em Medicina Regenerativa e de Precisão pretende focar-se em investigação multidisciplinar, que será traduzida em métodos inovadores a serem aplicados na prevenção e no tratamento de doenças músculo-esqueléticas, neuro-degenerativas e cardiovasculares.

O futuro centro de excelência, projecto que conta com o apoio da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), coordenadora da proposta, e das Comissões de Coordenação e Desenvolvimento Regionais do Norte, Centro e Lisboa e Vale do Tejo, vai ficar sediado no Avepark - Parque de Ciência e Tecnologia das Caldas das Taipas, em Guimarães, terá "campi" no Porto, Aveiro e Lisboa, e um "campus" de suporte no centro de Londres.

"A criação deste centro deverá ter um efeito estruturante na ciência portuguesa, podendo dar origem muito rapidamente ao maior e mais produtivo centro de investigação baseado em Portugal. Deverá também ter condições únicas para atrair talento científico internacional", realça a Universidade do Minho, em comunicado.

A mesma instituição universitária enfatiza que a criação deste centro "envolve alguns dos melhores centros I&D do país", todos classificados pela FCT com "Excelente" ou "Excepcional".

Estão envolvidos na preparação do novo centro dezenas de cientistas de renome, quer da University College London quer nacionais, destacando-se, entre os portugueses, Rui L. Reis, Nuno Sousa e Manuela Gomes (ICVS/3B’s da UMinho), Joaquim Sampaio Cabral (IBB da Universidade de Lisboa), Carmo Fonseca (IMM da Universidade de Lisboa), Arlindo Oliveira e João Pedro Conde (INESC-ID e INESC-MN da Universidade de Lisboa), António Jacinto (CEDOC da Universidade Nova de Lisboa), Manuel Carrondo e Paula Alves (IBET da Universidade de Lisboa), Mário Barbosa, João Relvas e Pedro Granja (I3S da Universidade do Porto), João Rocha e Maria Helena Fernandes (CICECO da Universidade de Aveiro) e Manuel Santos e Odete Silva (iBiMED da Universidade de Aveiro).

Esta parceria irá apresentar uma candidatura à Comissão Europeia para apoio ao lançamento do Centro. Os seus promotores prevêem que possa dispor de um financiamento mínimo de 60 milhões de euros nos primeiros sete anos de actividade, a que acrescerão as verbas próprias conseguidas em concursos e contratos.

"Com uma forte visão translacional de protecção de propriedade intelectual, de empreendedorismo e comercialização, o The Discoveries Centre irá contribuir para o aumento da competitividade do sector da biomedicina e estimular, de forma geral, o emprego científico altamente qualificado e o crescimento económico a vários níveis", conclui a Universidade do Minho.



(Notícia actualizada às 17:06)
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