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Guerra estala no BCP

Dois grupos de accionistas fizeram novas propostas para a AG. Um, alegadamente do lado de Jardim Gonçalves, quer alterar o número de membros do conselho de administração e do conselho geral e de supervisão. Outro grupo, alegadamente afecto a Paulo Teixeir

11 de Julho de 2007 às 04:24
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Dois grupos de accionistas fizeram novas propostas para a AG. Um alegadamente afecto a Paulo Teixeira Pinto quer alterar o número de membros do conselho de administração e do conselho geral e de supervisão. propõe ainda, se os estatutos não forem alterados, a destituição de cinco executivos: Filipe Pinhal; Christopher de Beck; António Rodrigues; Alípio Dias e Alexandre Gomes.

O Banco Comercial Português (BCP) [BCP], em comunicado enviado à CMVM às 2h16 da manhã de hoje, diz que o presidente da mesa da assembleia-geral (AG) recebeu dois pedidos de inclusão de assuntos na ordem do dia da AG convocada para 6 de Agosto, subscritos por dois conjuntos de accionistas detentores, cada um, de mais de 5% do capital social, os quais foram aceites.

Em consequência, a ordem de trabalhos da AG passa a incluir pontos adicionais, sendo os pontos 3 e 4 propostos pelo primeiro conjunto de accionistas e os pontos 5 a 8 propostos pelo segundo conjunto de accionistas.

Os defensores de Jardim Gonçalves

O ponto três visa deliberar sobre a manutenção do actual número de membros do conselho de administração executivo, órgão presidido por Paulo Teixeira Pinto.

Seguidamente, a AG irá deliberar também sobre a manutenção do actual número de membros efectivos do conselho geral e de supervisão, órgão actualmente presidido por Jardim Gonçalves, o fundador do banco.

Os defensores de Paulo Teixeira Pinto

Um outro grupo de accionistas vai colocar à discussão outros dois pontos adicionais.

O ponto cinco, o que promete ser o mais polémico, diz caso não seja deliberada a alteração de estatutos (ou seja, mudar o modelo de governação), os accionistas terão de deliberar sobre a destituição de cinco membros do conselho de administração executivo, órgão que actualmente conta com nove administradores.

O comunicado diz que estes cinco administradores que podem ser destituídos são: Filipe Pinhal; Christopher de Beck; António Rodrigues; Alípio Dias e Alexandre Gomes.

Em caso de aprovação deste ponto, então será proposta a eleição de três novos membros do conselho de administração executivo, para exercerem funções até ao final do mandato em curso, com a consequente redução, para sete, do número de membros deste órgão social.

Caso não seja deliberada a alteração de estatutos do banco, o grupo propõe ainda a eleição de novos membros efectivos do conselho geral e de supervisão, para exercerem funções até ao final do mandato em curso, com alargamento do conselho geral e de supervisão até ao máximo de vinte e quatro membros efectivos.

Finalmente, caso não seja deliberada a alteração de estatutos, os accionistas vão deliberar sobre a eventual destituição de elementos do conselho geral e de supervisão.

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