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Grupo Mello mantém interesse na Galp

O presidente da conselho de administração da CUF manifestou o interesse da empresa em entrar na Galp. João de Mello lembrou que esta operação está condicionada ao modelo energético que vier a ser definido pelo Estado e ao desfecho das negociações com a En

13 de Outubro de 2005 às 18:17
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O presidente da conselho de administração da CUF manifestou o interesse da empresa em entrar na Galp. João de Mello lembrou que esta operação está condicionada ao modelo energético que vier a ser definido pelo Estado e ao desfecho das negociações com a Eni, mas deixou claro que o Grupo Mello está novamente na corrida para tomar uma posição na Galp.

Neste sentido, a CUF acaba de proceder a uma reestruturação global dos seus negócios, tendo alterado também o modelo de governo, que visa tornar o Grupo mais forte nas áreas de química e petroquímica.

Esta intenção de entrar no capital da Galp foi referida durante a apresentação à imprensa da reestruturação da carteira de participações da CUF e que passa por uma maior focalização da empresa nos negócios de maior dimensão: químicos industriais e adubos. O recente processo de alienação da Fisipe já foi um passo dado no sentido desta reestruturação, de acordo com a empresa.

Luís Filipe Pereira, antigo ministro e novo presidente da recém-criada comissão executiva da CUF, e também administrador da CUF SGPS, afirmou que «as ligações com a Galp são óbvias. Entrar no seu capital é estatuir algo que já existe.

«Mantemos a estratégia anterior porque consideramos ser uma boa estratégia», disse João de Mello. O Grupo Mello, no âmbito do concurso público lançado pela Parpública para a venda de uma parcela da Galp, propunha o reforço da área petroquímica da Galp com a integração dos activos químicos e petroquímicos da CUF.

Este concurso, que foi ganho pela Petrocer, acabou por ser anulado devido ao facto de a Comissão Europeia ter chumbado a integração da Gás de Portugal na EDP, uma solução que passava também pela saída dos italianos da Eni do capital da Galp.

A CUF anunciou ainda que está a ultimar as negociações para um novo contrato com a Dow Chemical e a Air Liquide, que deverá permitir duplicar a produção de anilina em Estarreja.

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