O Conselho de Ministros aprovou a privatização da Portucel Tejo, aprovando a primeira fase do processo de reprivatização da Portucel Tejo, de 95% do respectivo capital à Invescaima – Investimentos e Participações, SGPS, SA, do grupo Altri (ex-Cofina).

A operação havia sido decidida pelo anterior Governo de Santana Lopes, tendo a proposta da então Cofina sido aprovada, em 28 de Fevereiro passado, pelo júri do processo de reprivatização, presidido pelo Inspector-Geral de Finanças.

Nessa altura, o processo de alienação de 7.125.000 acções da Portucel Tejo, representativas de 95% do capital da referida empresa, havia sido aprovado por uma quantia de 37,9 milhões de euros, montante que é reconfirmado na resolução do conselho de Ministros hoje tornada pública.

Com a tomada de posse do actual Executivo de José Sócrates, todo o processo foi reanalisado, a exemplo de «dossiers» estratégicos que o anterior governo havia aprovado, mas esta decisão vem reconfirmar a vitória de Paulo Fernandes neste concurso de privatização.

Entre Fevereiro e a presente data, mais precisamente em Março, o Grupo Cofina procedeu a uma cisão, destacando os activos industriais para uma nova sociedade cotada em bolsa, a Altri, que detém os activos da Invescaima, sociedade compradora da Portucel Tejo.