Segundo uma notícia avançada, hoje, pela agência Lusa, qualquer que seja a solução encontrada para o negócio no caso Champalimaud/BSCH, haverá ofertas públicas de aquisição (OPA) sobre o capital disperso no mercado. Esta foi uma das condições exigidas pelo Governo no novo acordo que está a ser negociado entre a Caixa Geral de Depósitos (CGD), o Banco Santander Central Hispano (BSCH) e António Champalimaud, assegurando desta forma os interesses dos accionistas minoritários.

Ainda segundo a Lusa a Comissão Europeia (CE) está à espera de conhecer o novo acordo para se pronunciar sobre o mesmo. Segundo o comissário europeu da concorrência «ainda é cedo para dizer se vamos continuar ou não com os processos de infracção contra o governo português». Deste modo, a Comissão Europeia espera a notificação do eventual novo acordo no caso Champalimaud/BSCH para se pronunciar sobre o mesmo. Recorde-se que o eventual acordo, surge no seguimento da notícia avançada ontem à noite pela SIC, que dava como solução do caso uma repartição do grupo entre a Caixa Geral de Depósitos (CGD) e o Banco Santander Central Hispano (BSCH). No entanto, o mesmo responsável esclareceu que «a partir da assinatura do novo acordo, as partes têm oito dias para notificar a operação».

As acções do Grupo Champalimaud e do Grupo BCP/Atlântico estão hoje suspensas de negociação.