Notícia
Governo fecha quatro contratos de concessão de recursos minerais
As áreas de concessão representam um investimento de 6,8 milhões de euros.
04 de Julho de 2012 às 19:27
O Governo prepara-se para fechar quatro novos contratos de concessão de recursos minerais metálicos para as áreas de Gavião-Mesas, Arcas, Banjas e Banjas/Poço Romano, que representam um investimento que poderá ascender a 6,8 milhões de euros.
A Direcção Geral de Energia e Geologia (DGEG) destaca a concessão experimental de exploração de ouro em Banjas, Paredes, pela Almada Mining, detida pela empresa panamiana Petequilla Minerals, que poderá envolver investimentos superiores a cinco milhões de euros.
"Esta concessão poderá envolver investimentos graduais e superiores a cinco milhões neste período e que permitirão iniciar a exploração de ouro em fase pré-industrial ainda na vigência deste contrato com os benefícios previsíveis ao nível do desenvolvimento regional e local e criação de novos postos de trabalho", explica, em comunicado, a entidade do Ministério da Economia que tem a tutela das políticas relativas aos recursos geológicos.
Na cerimónia de assinatura dos contratos, que decorre na quinta-feira, será divulgado o resultado do procedimento concursal que diz respeito à atribuição de uma área para a exploração experimental de ouro pelo período de três anos, e a uma outra área adjacente para prospecção e pesquisa de ouro na área de Jales/Gralheira, Vila Pouca de Aguiar.
Segundo a DGEG, sete empresas manifestaram interesse em apresentar proposta para a prospecção e pesquisa de ouro em Jales/Gralheira.
A exploração experimental de ouro nos concelhos de Évora e Montemor-o-Novo, concessionada, em Novembro, à Colt Resources, que vai investir cerca de três milhões de euros, marcou o arranque de um processo que o actual Executivo está empenhado em promover.
"Estamos a retomar um sector que acabou nos anos 90. Desde então, houve um período em que a produção de ouro [em Portugal] adormeceu", explicou recentemente à Lusa o subdirector da DGEG, Carlos Caxaria, considerando que a subida do preço do ouro - as cotações duplicaram nos últimos três anos e quintuplicaram desde 1999 - foi o principal factor para o interesse de várias empresas internacionais.
Segundo o responsável da DGEG, "a evolução dos preços transformou jazigos que anteriormente não eram economicamente viáveis, em jazigos com viabilidade económica".
A Direcção Geral de Energia e Geologia (DGEG) destaca a concessão experimental de exploração de ouro em Banjas, Paredes, pela Almada Mining, detida pela empresa panamiana Petequilla Minerals, que poderá envolver investimentos superiores a cinco milhões de euros.
Na cerimónia de assinatura dos contratos, que decorre na quinta-feira, será divulgado o resultado do procedimento concursal que diz respeito à atribuição de uma área para a exploração experimental de ouro pelo período de três anos, e a uma outra área adjacente para prospecção e pesquisa de ouro na área de Jales/Gralheira, Vila Pouca de Aguiar.
Segundo a DGEG, sete empresas manifestaram interesse em apresentar proposta para a prospecção e pesquisa de ouro em Jales/Gralheira.
A exploração experimental de ouro nos concelhos de Évora e Montemor-o-Novo, concessionada, em Novembro, à Colt Resources, que vai investir cerca de três milhões de euros, marcou o arranque de um processo que o actual Executivo está empenhado em promover.
"Estamos a retomar um sector que acabou nos anos 90. Desde então, houve um período em que a produção de ouro [em Portugal] adormeceu", explicou recentemente à Lusa o subdirector da DGEG, Carlos Caxaria, considerando que a subida do preço do ouro - as cotações duplicaram nos últimos três anos e quintuplicaram desde 1999 - foi o principal factor para o interesse de várias empresas internacionais.
Segundo o responsável da DGEG, "a evolução dos preços transformou jazigos que anteriormente não eram economicamente viáveis, em jazigos com viabilidade económica".