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Governo admite novo plano estratégico para recuperar a TAP

O Governo está preocupado com a situação deficitária da TAP. Depois de ter tomado conhecimento dos prejuízos da companhia, de 320 milhões de euros, o Executivo está a analisar a revisão do plano estratégico da transportadora área de bandeira, com vista à sua recuperação.

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O Governo está preocupado com a situação deficitária da TAP. Depois de ter tomado conhecimento dos prejuízos da companhia, de 320 milhões de euros, o Executivo está a analisar a revisão do plano estratégico da transportadora área de bandeira, com vista à sua recuperação.

Ontem, após o conselho de ministros, Teixeira dos Santos, ministro das Finanças, adiantou que o Governo está a ponderar avançar com uma reestruturação da companhia.

A TAP registou prejuízos de 320,6 milhões de euros em 2008, influenciados pelo facto de as reformas encetadas não terem sido suficientes para contornar a conjuntura económica. O Negócios soube junto da companhia que as perdas da operação comercial terão sido de 280 milhões de euros, estando o restante relacionado com provisões.

Ao contrário do inicialmente previsto, a TAP consolidou as contas da brasileira VEM, a sua companhia de manutenção também deficitária. A TAP tentou alienar uma parte da VEM durante o ano de 2008, o que ainda não foi possível, optando desta forma por consolidar contas. Em 2007, os lucros da TAP tinham alcançado os 32,6 milhões de euros.

Quando tomou conhecimento da dimensão das perdas, Teixeira dos Santos disse ser "com preocupação que o Governo, e nomeadamente o Ministério das Finanças, vêem os resultados financeiros da TAP", acrescentando no entanto que enquadra os números da transportadora aérea "num contexto de recessão internacional e em que se verificou uma subida dos preços dos combustíveis".

Teixeira dos Santos sublinhou que os resultados da transportadora "obrigam-nos a pensar o que deve ser o plano estratégico da TAP. É um desafio que temos pela frente", acrescentou durante a conferência de imprensa que se seguiu ao conselho de ministros.

Fonte oficial do Ministério das Finanças disse ao Negócios que "estamos a trabalhar no assunto (plano), mas não há nada a dizer por enquanto".

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