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Google às compras em Portugal
A Google quer fazer aquisições no mercado português ou crescer através de parcerias. Anil Hansjee, responsável europeu para o desenvolvimento corporativo, disse ao “Diário de Notícias” que veio a Portugal para "para conhecer empresas, investidores e busin
A Google quer fazer aquisições no mercado português ou crescer através de parcerias. Anil Hansjee, responsável europeu para o desenvolvimento corporativo, disse ao "Diário de Notícias" que veio a Portugal para "para conhecer empresas, investidores e business angels inovadores, mas também para estudar aquisições ou parcerias no mercado".
Hanjse e afirmou que a Google "expande-se tradicionalmente através de aquisições". Apesar de a pesquisa ser o core business da empresa criadora do maior motor de busca a nível mundial, o responsável também anda à procura de outras "que sejam uma espécie de extensão à pesquisa, ou seja, em áreas de busca de vídeos, informação visual, mapas, entre outros".
A vinda a Portugal durante a European Venture Summit baseia-se no parco conhecimento que o Googler ainda tem da Península Ibérica. A aposta no mercado português, porém, tem um ainda um objectivo a longo prazo. "Queremos entrar em África, não através da Internet fixa, mas sim da móvel. Pensámos que será mais fácil entrar se trabalhássemos com países que colaboraram directamente com estes países."
Antes de fazer qualquer aquisição no mercado, a empresa veio auscultar os pontos positivos e negativos do País. "É um mercado pequeno, pode ser bom para testar modelos de negócio, o que é difícil nos grandes", afirmou.
A Google continua a apostar nas aquisições de menor dimensão, apesar de ter absorvido o gigante YouTube. "Sabíamos que os accionistas iam gostar desta aquisição, mas normalmente as compras mais pequenas trazem-nos uma maior flexibilização e são mais fáceis de integrar." A alteração deste padrão pode voltar a ser repetida, caso surja uma boa oportunidade.
As vendas no mercado ibérico têm vindo a crescer de forma notável, por isso, Anil Hansjee diz que "se surpreendia muito se Portugal não viesse a ter uma presença local a curto prazo. Acreditamos em soluções locais e em que podemos encontrar talentos locais".
Daquilo que pôde observar em apenas um dia, disse que ficou "surpreendido com a qualidade dos empreendedores. Falta-lhes obter visibilidade, tentar estar mais virados para o exterior e procurar quem lhes dê apoio lá fora".