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Gestores de fundos mantêm confiança no PSI-20

A correcção que o PSI-20 sofreu nas últimas semanas levou a alterações na estratégia de investimento mas não mudou o sentimento optimista que os gestores de fundos têm em relação à evolução da bolsa nacional, mantendo-se a expectativa de que as acções ter

01 de Junho de 2006 às 10:35
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A correcção que o PSI-20 sofreu nas últimas semanas levou a alterações na estratégia de investimento mas não mudou o sentimento optimista que os gestores de fundos têm em relação à evolução da bolsa nacional, mantendo-se a expectativa de que as acções terão um desempenho positivo no resto do ano. A melhoria do contexto macro-económico a nível mundial e a retoma das bolsas depois das quedas dos últimos tempos são os factores que animam os gestores contactados pelo Jornal de Negócios.

«O PSI-20 tem potencial de valorização até final do ano, à semelhança dos mercados europeus, na medida em que as recentes quedas permitiram fortes correcções em títulos com valor fundamental», afirmou Pedro Correia da Silva, da F&C Portugal, entidade responsável pela gestão de activos do Millennium. Ainda assim, a curto prazo «subsistem preocupações quanto ao nível de inflação e preço das matérias-primas, embora os indicadores de crescimento global se mantenham fortes e sustentados», realça a equipa de gestão de activos do Santander.

Face às perspectivas de subida do PSI-20, as escolhas dos gestores em termos de acções preferidas para investir nos próximos meses são variadas, com os nomes da EDP, Brisa, Sonae, Semapa, Cimpor e o sector da banca a surgirem entre as apostas para os próximos tempos. O BPI elege a «Semapa e Cimpor, com a confirmação do bom momento de resultados», enquanto Pedro Mello e Castro, do Banif, diz estar «particularmente positivo na EDP, Brisa e Sonae, títulos que se encontram a transaccionar abaixo do fair-value».

Mudança de planos

Uma das consequências – e também causa – do deslize das bolsas foi a alteração das carteiras dos fundos para enfrentar o novo panorama do mercado. As mudanças foram a resposta ao movimento das acções e permitiram aos fundos encaixar mais-valias e reinvestir.

«O ano foi marcado pelas ofertas nos sectores das telecomunicações e da banca, que condicionaram a política de investimentos prosseguida. Assim, reduzimos a exposição ao Grupo Sonae, no seguimento da oferta sob a Portugal Telecom, e alienamos parte da posição em BPI como reacção à OPA do BCP. Com o encaixe decidimos aumentar os pesos nos títulos Brisa e Jerónimo Martins que detínhamos em carteira», afirmou Pedro Mello e Castro. O mesmo se passou na F&C, que fez uma «alienação de acções com mais-valias» e reforçou em acções «que continuam a ter valor fundamental e que as correcções recentes permitem antecipar mais valorizações».

Apesar de manterem um discurso confiante quanto ao futuro das acções, os gestores afirmam que depois dos ganhos registados no início do ano os investidores terão de ser mais cautelosos na sua política de investimentos. «Recomendamos uma atitude muito selectiva, uma vez que existem títulos em que as valorizações acumuladas não permitem antecipar mais ganhos», conclui Pedro Correia da Silva.

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