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Gescartão sobe um máximo de 2,91% com resultados e alteração accionista

As acções da Gescartão valorizavam um máximo de 2,91% para o nível mais elevado desde a entrada em bolsa em Julho de 2003, com os analistas a citarem a subida da margem do EBITDA e o aumento previsto no preço do «kraft paper», numa altura em que as duas e

15 de Março de 2004 às 12:01
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As acções da Gescartão valorizavam um máximo de 2,91% para o nível mais elevado desde a entrada em bolsa em Julho de 2003, com os analistas a citarem a subida da margem do EBITDA e o aumento previsto no preço do «kraft paper», numa altura em que as duas empresas que integram a «joint venture» Imocapital controlam, directa e indirectamente, 75% do capital da empresa.

Os títulos da Gescartão [GCT] valorizavam 0,11% para 9,30 euros, depois de terem batido num máximo histórico de 9,56 euros, com pouco mais de 2 mil acções negociadas. Este ano, a empresa de embalagens de cartão acumula uma valorização de 20% e desde a última fase de privatização em Julho de 2003, que coincidiu com a sua estreia em bolsa, as acções somam 47%.

Na sexta-feira, a Gescartão anunciou que registou resultados líquidos consolidados de 17,9 milhões de euros em 2003, mais 27% que no ano anterior.

O EBITDA (resultados antes do juros, impostos, depreciações/amortizações) recuou 16%, para 46,1 milhões de euros e as vendas totais diminuíram 10%, para 172,4 milhões de euros, anunciou hoje a empresa de embalagens de cartão.

Em reacção às contas, que classificaram de «positivos», os analistas do ES Research reiteraram a recomendação de «comprar» e o preço alvo de 10,72 euros.

A casa de investimento considera que apesar das receitas terem saído abaixo do estimado, a margem do EBITDA (vendas sobre o EBITDA) surpreendeu pela positiva, em resultado de uma política «mais apertada a nível de controlo de custos na divisão de “kraft paper”».

«Esperamos que o já pré-anunciado aumento do preço de “kraft paper” para 486 euros por tonelada incremente a recuperação do sector em 2004, com as nossas estimativas actualmente abaixo da possível média para a totalidade do ano de 461 euros por tonelada», diz a casa de investimento.

No final da semana, a Metalgest, empresa detida em mais de 50% pela Fundação Joe Berardo, anunciou ter vendido 400 mil acções da Gescartão, tendo saído do capital da empresa de papel e cartão. A edição de hoje do Jornal de Negócios avança que a Sonae e a Europac foram as empresas que compraram a posição de cerca de 2% da Metalgest.

O ES Research não espera um impacto relacionado com esta nova alteração accionista. A Imocapital passa assim a ter 75% da Gescartão, com a Sonae Indústria a controlar directamente 3,58% e a Europac 6,7%. Além dos 15% dispersos em mercado, o capital da Gescartão está na posse da Cofina [COFI] com 5%, do BES [BESNN] com 3% e do BPI [BPIN] com 2%.

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