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GDP lucra mais 82% em 2002 com crescimento da actividade operacional

Os resultados líquidos consolidados da Gás de Portugal atingiram 48 milhões de euros no ano passado, um aumento de 82% face a 2001, que a empresa atribui «exclusivamente à actividade operacional». Os resultados operacionais cresceram 467%.

12 de Junho de 2003 às 17:08
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Os resultados líquidos consolidados da Gás de Portugal atingiram 48 milhões de euros no ano passado, um aumento de 82% face a 2001, que a empresa atribui «exclusivamente à actividade operacional». Os resultados operacionais cresceram 467% para os 89 milhões de euros.

O mercado do gás natural registou forte crescimento nos segmentos industrial e eléctrico, com progressões a nível de venda de 26% e 18%, respectivamente.

A Transgás, concessionária da rede de gás e responsável pelos grandes clientes (em particular o sector eléctrico) registou a melhor performance com uma subida de 49% nos resultados operacionais, que se fixaram em 41,5 milhões de euros. Na área da distribuição, a melhoria dos resultados operacionais ficou-se pelos 13,7 milhões de euros.

Em 2002, o consumo de gás natural atingiu o limite máximo do sistema (3 mil milhões de metros cúbicos - Bcm), o que representa um acréscimo de 21% na quantidade vendida e uma facturação de 515 milhões de euros.

Foram ainda atingidos recordes de venda no mercado eléctrico e não eléctrico. O mercado da distribuição cresceu 14,5%.

Os custos operacionais da Gás de Portugal, «holding» da Galp Energia, caíram 45,4 milhões de euros, com particular ênfase para a redução de encargos das vendas da ordem dos 19,3 milhões de euros.

No entanto, os custos financeiros têm vindo a subir face à necessidade de recorrer a financiamentos externos para suprir o atraso verificado no pagamento de fundos por parte do Programa Operacional de Economia (POE). Como tal, os resultados financeiros agravaram-se em 10,8 milhões de euros.

Os investimentos no gás natural caíram, 8% face a 2001, tendo-se situado em 325,6 milhões de euros. A Transgás mobilizou a maior fatia, 154,8 milhões de euros, dos quais 95 milhões de euros foram aplicados no terminal de GNL (gás natural liquefeito) de Sines.

O grupo GDP introduziu em 2002 um programa de redução de custos, com especial focagem na área operacional, que de deverá traduzir por uma poupança de cerca de 12,6 milhões de euros até ao final de 2003.

Os negócios actualmente na Gás de Portugal vão ser transferidos para a EDP (distribuição) e para a REN (transporte) no quadro do programa de reestruturação do sector aprovado este ano pelo Governo.

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