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Garantia Mútua abre linha de 100 milhões de euros para empresas afectadas pelos incêndios
O sistema de garantia mútua vai cobrir até 80% do capital em dívida, com dois anos de carência, as operações de crédito que vierem a ser financiadas no âmbito de uma linha de apoio de 100 milhões de euros às empresas afectadas pelos incêndios.
Na próxima terça-feira, 14 de Novembro, o sistema nacional de garantia mútua vai assinar um protocolo com os principais bancos que operam em Portugal a abertura de uma nova linha de apoio às empresas afectadas pelos incêndios nas regiões Centro e Norte de Portugal no valor de 100 milhões de euros, adiantou ao Negócios o presidente da Norgarante, Luís Filipe Costa.
A entrada deste instrumento de crédito visa facilitar o acesso das empresas afectadas pelos fogos no "Sistema de Apoio à Reposição da Competitividade e Capacidades Produtivas", um programa recentemente criado pelo Governo que visa permitir que os agentes da economia real directamente afectados pelos incêndios do passado dia 15 de Outubro retomem a operação.
As operações a celebrar no quadro da nova linha de apoio beneficiarão de uma cobertura de risco prestada pela garantia mútua de 80% do capital em dívida, com carência de dois anos, a "taxas de juro muito baixas e isenção das comissões da garantia mútua", detalhou Luís Filipe Costa, ex-presidente do IAPMEI e que preside actualmente à Norgarante, sociedade de garantia mútua que opera na região Norte e parte da região Centro.
Durante a abertura da primeira sessão dos "VI Fóruns Norgarante", que decorreu esta quinta-feira em Viseu, Luís Filipe Costa ressalvou que, ao contrário da linha já anunciada pelo Governo, também no valor de 100 milhões de euros e que se destina a investimento em equipamento e infra-estruturas, este novo apoio tem a finalidade de apoiar as necessidades de fundo de maneio e tesouraria das empresas afectadas pelos incêndios.