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Galp e BES "empurram" bolsa para terreno negativo

A praça de Lisboa inverteu a tendência positiva registada no início da sessão, pressionada essencialmente pela Galp Energia e pelo Banco Espírito Santo (BES). O mercado nacional seguia, assim, a tendência dos pares europeus, numa altura em que a Portugal Telecom (PT) e a Teixeira Duarte impediam uma queda mais acentuada.

20 de Abril de 2009 às 11:23
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A praça de Lisboa inverteu a tendência positiva registada no início da sessão, pressionada essencialmente pela Galp Energia e pelo Banco Espírito Santo (BES). O mercado nacional seguia, assim, a tendência dos pares europeus, numa altura em que a Portugal Telecom (PT) e a Teixeira Duarte impediam uma queda mais acentuada.

O PSI-20 descia 0,88% para os 6.723,26 pontos, com quatro cotadas em alta e as restantes 16 em queda. Os principais índices europeus sofriam quedas entre os 1% e os 2% a corrigir dos ganhos registados nas últimas semanas. Os produtores de matérias-primas eram os títulos que mais penalizavam.

A Galp Energia era o título que mais penalizava a negociação no mercado accionista português, no dia em que o Deutsche Bank iniciou a cobertura do título com uma recomendação de “comprar” e um preço-alvo de 14 euros. As acções da petrolífera recuavam 1,97% para os 9,764 euros, numa altura em que o petróleo descia cerca de 3% nos mercados internacionais.

A Cimpor caía 2,73% para os 4,415 euros, depois de cinco sessões consecutivas de ganhos, um período em que valorizou 10%.

O sector financeiro inverteu o comportamento positivo obtido no início da sessão, negociando em sintonia com os pares europeus. Numa altura em que o Dow Jones Stoxx para a banca perdia 2,24%, o Banco Comercial Português (BCP) desvalorizava 0,81% para os 0,734 euros e o BES depreciava 1,36% para os 3,564 euros. O BPI descia 1,02% para os 1,851 euros.

No sector energético, a EDP Renováveis caía 2,02% para os 5,575 euros enquanto a Energias de Portugal (EDP) depreciava 0,29% para os 2,754 euros. Também a Redes Energéticas Nacionais (REN) seguia em terreno negativo com as acções a transaccionarem nos 3,18 euros, com uma queda de 1,06%.

No dia em que começa a negociar sem direito ao dividendo de 0,255 euros, a Semapa desvalorizava 3,59% para os 6,18 euros.

A Mota-Engil, que registou na semana passada o maior ganho semanal desde Julho de 2001, seguia a perder 3,10% para os 3,246 euros. O Negócios avança, na sua edição de hoje, que a empresa vai estudar, até ao final do ano, a viabilidade de novas explorações mineiras no Malawi, designadamente de cobre, níquel, niobium e ouro.

A Zon Multimedia não escapava às quedas e desvalorizava 1,18% para os 4,20 euros.

Do lado dos ganhos destaque para a Portugal Telecom que somava 0,81% para os 6,371 euros, no último dia em que transacciona com direito ao dividendo relativo ao exercício de 2008.

A Teixeira Duarte que já chegou hoje a avançar mais de 7%, seguia a cotar nos 0,699 euros, com um ganho de 1,90%. No grupo Sonae, a Sonae Indústria ganhava 1,57% para os 1,935 euros e a Sonaecom apreciava 0,69% para os 1,745 euros.

Fora do PSI-20, a Reditus subia 1,77% para negociar nos 7,49 euros. O Caixa BI reiniciou a cobertura das acções da tecnológica atribuindo uma avaliação de 8 euros e uma recomendação de “manter”.


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