Notícia
Futebol britânico pode enfrentar calamidade se salários continuarem a subir
O futebol britânico vai enfrentar problemas "potencialmente calamitosos" se não controlar a escalada dos salários dos jogadores e não reduzir a sua dependência de benfeitores ricos, diz a consultora Deloitte LLP na sua análise anual às finanças do mundo desportivo.
O futebol britânico vai enfrentar problemas "potencialmente calamitosos" se não controlar a escalada dos salários dos jogadores e não reduzir a sua dependência de benfeitores ricos, diz a consultora Deloitte LLP na sua análise anual às finanças do mundo desportivo.
Um ano depois de a Deloitte ter referido que os salários da Primeira Liga do Reino Unido tinham atingido os mil milhões de libras (1,2 mil milhões de euros) pela primeira vez, salienta agora que subiram mais 11%, para 1,3 mil milhões de libras (1,57 mil milhões de euros), ao passo que as receitas aumentaram 3%. Este valor supera em mais de 50% os proveitos operacionais e significa que a Bundesliga alemã superou a principal liga inglesa na lista de campeonatos de futebol mais rentáveis, refere o estudo da Deloitte, citado pela Bloomberg.
Os donos do Manchester City, sedeados em Abu Dhabi, e Roman Abramovich, dono do Chelsea, injectaram mais de 1,1 mil milhões de libras (1,33 mil milhões de euros) nos seus clubes nos últimos anos, diz o estudo da consultora.
Entretanto, em Fevereiro deste ano, o Portsmouth foi o primeiro clube da liga principal a pedir protecção contra credores, numa altura em que se debatia com dívidas superiores a 100 mil milhões de libras (121,1 mil milhões de euros), sublinha a Bloomberg. Segundo a Deloitte, contribuíram sobretudo para esta situação as despesas “insustentáveis” com os jogadores e a falta de financiamento.
“Ao passo que alguns clubes tentam atingir o ‘break even point’ de forma sistemática, o padrão mais comum para muitos clubes da Primeira e da Segunda Liga parece ser obter significativos apoios por parte de doadores”, afirmou Dan Jones, “partner” do Sports Business Group da Deloitte.
“Com tal, parece que estamos a assistir a uma transição contínua de um modelo sustentável ‘sem fins lucrativos’para um modelo com consistentes e fortes características de prejuízos, o que é potencialmente calamitoso”, adverte a empresa de consultoria.
Um ano depois de a Deloitte ter referido que os salários da Primeira Liga do Reino Unido tinham atingido os mil milhões de libras (1,2 mil milhões de euros) pela primeira vez, salienta agora que subiram mais 11%, para 1,3 mil milhões de libras (1,57 mil milhões de euros), ao passo que as receitas aumentaram 3%. Este valor supera em mais de 50% os proveitos operacionais e significa que a Bundesliga alemã superou a principal liga inglesa na lista de campeonatos de futebol mais rentáveis, refere o estudo da Deloitte, citado pela Bloomberg.
Entretanto, em Fevereiro deste ano, o Portsmouth foi o primeiro clube da liga principal a pedir protecção contra credores, numa altura em que se debatia com dívidas superiores a 100 mil milhões de libras (121,1 mil milhões de euros), sublinha a Bloomberg. Segundo a Deloitte, contribuíram sobretudo para esta situação as despesas “insustentáveis” com os jogadores e a falta de financiamento.
“Ao passo que alguns clubes tentam atingir o ‘break even point’ de forma sistemática, o padrão mais comum para muitos clubes da Primeira e da Segunda Liga parece ser obter significativos apoios por parte de doadores”, afirmou Dan Jones, “partner” do Sports Business Group da Deloitte.
“Com tal, parece que estamos a assistir a uma transição contínua de um modelo sustentável ‘sem fins lucrativos’para um modelo com consistentes e fortes características de prejuízos, o que é potencialmente calamitoso”, adverte a empresa de consultoria.