Notícia
Fusão da Deutsche Boerse e da NYSE Euronext pode estar em risco
As duas empresas continuam sem convencer os delegados da Comissão Europeia quanto aos remédios que as duas operadoras bolsistas vão assumir para afastarem as preocupações relacionadas com a Concorrência. Não houve "fumo branco" numa reunião entre as partes realizada ontem.
22 de Dezembro de 2011 às 12:53
A Deutsche Boerse e a NYSE Euronext estiveram ontem reunidos com delegados da Comissão Europeia, representantes do comissário europeu para a Concorrência Joaquin Almunia. Fontes disseram à agência Dow Jones que as bolsas não convenceram ainda a Comissão Europeia sobre os remédios assumidos para que a fusão possa seguir em frente.
As últimas propostas de remédios poderão não ter sido recebidas com satisfação por Joaquin Almunia, que tenciona, segundo as mesmas fontes, tomar uma decisão preliminar sobre este negócio durante o mês de Janeiro.
Caso se chegue a um entendimento entre os dois operadores e a Comissão Europeia, será tomada uma decisão final até 9 de Fevereiro.
Um dos pontos de discórdia entre as partes está relacionado com o mercado de instrumentos derivados. A Eurex e a Liffe, as duas operadoras respectivas, controlam 90% deste mercado.
Para tentar impedir que tenha de ser vendido um dos operadores do mercado de derivados, os representantes das empresas sugeriram à equipa de delegados europeus a introdução de um limite nas comissões cobradas pelas duas operadoras, com vigência nos próximos três anos. Segundo as fontes, essa sugestão não convenceu os delegados da Comissão Europeia.
As últimas propostas de remédios poderão não ter sido recebidas com satisfação por Joaquin Almunia, que tenciona, segundo as mesmas fontes, tomar uma decisão preliminar sobre este negócio durante o mês de Janeiro.
Um dos pontos de discórdia entre as partes está relacionado com o mercado de instrumentos derivados. A Eurex e a Liffe, as duas operadoras respectivas, controlam 90% deste mercado.
Para tentar impedir que tenha de ser vendido um dos operadores do mercado de derivados, os representantes das empresas sugeriram à equipa de delegados europeus a introdução de um limite nas comissões cobradas pelas duas operadoras, com vigência nos próximos três anos. Segundo as fontes, essa sugestão não convenceu os delegados da Comissão Europeia.