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Fundador da JetBlue cria companhia aérea no Brasil

Os preços dos bilhetes de avião são 50% mais caros no Brasil do que nos Estados Unidos e está previsto que aumentem 15% este ano.

28 de Março de 2008 às 18:57
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Os preços dos bilhetes de avião são 50% mais caros no Brasil do que nos Estados Unidos e está previsto que aumentem 15% este ano.

Quem viu neste mercado uma oportunidade de negócio foi o fundador da JetBlue, David Neeleman, que anunciou que pretende criar uma companhia aérea doméstica no Brasil, enfrentando as duas concorrentes gigantes que dominam aquele mercado, a TAM e a Gol.

Neeleman, citado pela "Yahoo Finance", disse que angariou 150 milhões de dólares e que a companhia aérea deverá arrancar no próximo ano, devendo dispor de 76 aviões Embraer na sua frota em 2013.

"O nosso mercado-alvo são os 150 milhões de passageiros que viajam anualmente em autocarros de longo curso, bem como aqueles que, por falta de uma alternativa conveniente, nem sequer viajam", afirmou David Neeleman.

"Respeitamos a TAM e a Gol como empresas bem geridas. No entanto, estamos convictos de que o mercado brasileiro está preparado para uma terceira grande operadora aérea e que há suficiente potencial inexplorado para todos nós", acrescentou, citado pela mesma fonte.

O nome da companhia aérea está ainda por decidir. Neeleman tem um "website" (www.voceescolhe.com.br), que convida os seus potenciais passageiros a escolherem um nome em português para a nova empresa.

Neeleman nasceu no Brasil e viveu lá como missionário mórmon, daí estar em condições de superar as restrições brasileiras quanto ao investimento estrangeiro em companhias aéreas.

A JetBlue tem sido uma história de sucesso na avião norte-americana, salienta o "site" "Portfolio.com". No entanto, teve uma contrariedade embaraçosa em Fevereiro do ano passado, quando uma tempestade de gelo reteve centenas de passageiros seus no aeroporto John F. Kennedy durante várias horas. Neeleman deixou o cargo de CEO em Maio, mas mantém-se como "chairman" da companhia.

No Brasil, salienta o "portfolio.com", Neeleman não terá de se preocupar com tempestades de gelo.

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