Notícia
Fitch: Compra da espanhola Viesgo sem impacto na perspetiva do 'rating' da EDP
A agência de notação financeira considera que o acordo anunciado pela EDP para a compra da espanhola Viesgo terá "um impacto neutro nas métricas consolidadas de crédito financeiro e um efeito marginal positivo no perfil de risco global".
18 de Julho de 2020 às 13:38
A agência de notação financeira Fitch considerou que o plano da EDP para a compra da empresa espanhola Viesgo "terá um impacto neutro" nas métricas de análise de crédito da elétrica portuguesa.
"O acordo da EDP para adquirir a elétrica espanhola Viesgo terá um impacto neutro nas métricas consolidadas de crédito financeiro e um efeito marginal positivo no perfil de risco global", pode ler-se na nota da Fitch enviada na sexta-feira sobre o negócio.
Na quarta-feira, a EDP anunciou ao mercado um aumento de capital em mais de mil milhões de euros para financiar a compra da espanhola Viesgo, um transação avaliada em 2,7 mil milhões de euros do valor de 100% da Viesgo, "de forma a ter um impacto neutro na dívida líquida consolidada e no EBITDA [rendimentos antes de juros, impostos, depreciações e amortizações]".
A Fitch considera que a estrutura de financiamento confirma o compromisso de desalavancagem da EDP.
A agência de 'rating' sediada nos Estados Unidos tem a expectativa "que a EDP desalavanque em 2022 para um nível consistente com um 'rating' BBB depois da transação, que apoia uma perspetiva ('outlook') positiva" para a companhia.
Referindo que a transação irá ser financiada através de um aumento de capital de 1,02 mil milhões de euros, pela venda (por 500 milhões de euros) de centrais de gás e de negócios de venda ao consumidor à Total, a Fitch assinala que, com a consolidação da dívida da Viesgo, a da EDP "deverá crescer 500 milhões de euros como resultado da transação".
"O risco de financiamento da transação, para a EDP, é praticamente zero" devido aos compromissos já assumidos pela empresa, assinala a Fitch, que refere ainda as "potenciais sinergias" que podem ter reflexos positivos nas contas futuras da empresa.
De acordo com a Fitch, "a aquisição é marginalmente positiva para o perfil de negócios da EDP, apesar da sua proporção de redes reguladas permanecer abaixo dos seus pares do sul da Europa".
"O acordo da EDP para adquirir a elétrica espanhola Viesgo terá um impacto neutro nas métricas consolidadas de crédito financeiro e um efeito marginal positivo no perfil de risco global", pode ler-se na nota da Fitch enviada na sexta-feira sobre o negócio.
A Fitch considera que a estrutura de financiamento confirma o compromisso de desalavancagem da EDP.
A agência de 'rating' sediada nos Estados Unidos tem a expectativa "que a EDP desalavanque em 2022 para um nível consistente com um 'rating' BBB depois da transação, que apoia uma perspetiva ('outlook') positiva" para a companhia.
Referindo que a transação irá ser financiada através de um aumento de capital de 1,02 mil milhões de euros, pela venda (por 500 milhões de euros) de centrais de gás e de negócios de venda ao consumidor à Total, a Fitch assinala que, com a consolidação da dívida da Viesgo, a da EDP "deverá crescer 500 milhões de euros como resultado da transação".
"O risco de financiamento da transação, para a EDP, é praticamente zero" devido aos compromissos já assumidos pela empresa, assinala a Fitch, que refere ainda as "potenciais sinergias" que podem ter reflexos positivos nas contas futuras da empresa.
De acordo com a Fitch, "a aquisição é marginalmente positiva para o perfil de negócios da EDP, apesar da sua proporção de redes reguladas permanecer abaixo dos seus pares do sul da Europa".