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Fiat e Chrysler assinam aliança estratégica

A Fiat e a Chrysler assinaram uma aliança estratégica que vai proporcionar à italiana uma parte do capital da Chrysler, enquanto esta recebe tecnologia e outros recursos. Fica definido que a Fiat não poderá superar os 49% do capital enquanto a dívida ao governo norte-americano não estiver saldada.

04 de Maio de 2009 às 15:53
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A Fiat e a Chrysler assinaram uma aliança estratégica que vai proporcionar à italiana uma parte do capital da Chrysler, enquanto esta recebe tecnologia e outros recursos. Fica definido que a Fiat não poderá superar os 49% do capital enquanto a dívida ao governo norte-americano não estiver saldada.

No acordo assinado entre as duas partes, foi estipulado que a empresa que será criada, depois do processo de falência dos EUA, vai “assumir a razão social da Chrysler e tornar-se-á proprietária de praticamente todos os bens da Chrysler, com excepção de determinados débitos e outros passivos”.

Essa nova empresa vai entregar “à Fiat uma quota equivalente a 20% do capital e dos direitos de voto”. O Tesouro dos EUA vai gerir, através da Voluntary Employee Benefit Association (VEBA), 55% do capital dessa empresa. 10% serão detidos pelo Tesouro dos EUA e pelo Governo do Canadá, revela um comunicado da Fiat.

Posteriormente, a fabricante italiana vai receber mais 15% do capital, em três tranches de 5% que serão entregues consoante a execução de objectivos pré-estabelecidos, adianta a mesma fonte.

“Para além disso, a Fiat terá a opção de comprar uma quota suplementar de 16% (direito este a ser exercido entre 1 de Janeiro de 2013 e 30 de Junho de 2016). O valor desta participação será determinado com base em critérios padronizados de avaliação de mercado e, em qualquer caso, não poderá ser superior ao múltiplo de mercado da Fiat à data. Este direito não poderá ser exercido enquanto a dívida ao Departamento do Tesouro americano não for inferior a 3 mil milhões de dólares”, acrescenta o comunicado.

Fica ainda definido que a Fiat não pode ultrapassar os 49% do capital da nova Chrysler enquanto “não tiver sido reembolsada toda a dívida ao Departamento de Tesouro dos Estados Unidos”.

As acções da Fiat seguem a valorizar 7,65% para os 8,09 euros.

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