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Ferrari é a marca mais forte do mundo. Mas Amazon vale 20 vezes mais

A Brand Finance antevê um 2019 com a Ferrari na dianteira, no que toca à força da marca, e as grandes consultoras bem posicionadas. No que toca ao valor, as tecnológicas destacam-se, com a Amazon, Apple e Google na frente.

Ferrari 488 Pista
lusa
22 de Janeiro de 2019 às 17:00
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A Ferrari ultrapassa todas as empresas no que toca à força da marca, afirma a Brand Finance. Já em termos do valor, as gigantes tecnológicas impõem-se, com Amazon, Apple e Google na liderança.

"Como o fabricante automóvel de referência, a Ferrari goza de um reconhecimento sem paralelo", comenta a Brand Finance, que avalia a força das marcas tendo em conta critérios como o investimento em marketing e o desempenho do negócio. O estudo, divulgado esta terça-feira, 22 de janeiro, aponta para o merchandising, os parques temáticos e o hotel Maranello Village como bons reforços do posicionamento da Ferrari como marca de luxo.

Como a força da marca tem tendência a refletir-se no valor, este também melhorou, subindo 27% para os 8,3 mil milhões de dólares (7,3 mil milhões de euros), que lhe confere apenas o 261.º entre as 500 marcas mais valiosas do mundo. A fabricante automóvel italiana melhorou duas posições desde o ano anterior e é a única representante do país entre as 10 mais fortes, numa lista onde predominam as empresas norte-americanas.

Fonte: Brand Finance

As "big four" que dominam o mundo da consultoria e auditoria também se destacam no ranking das marcas mais fortes. A Deloitte chega ao terceiro lugar do pódio, vinda do 17.º, ultrapassando a PwC, que em 2018 era a mais bem posicionada deste setor mas que agora cai do oitavo para o décimo lugar. Estas marcas são avaliadas pela Brand Finance em 29,6 milhões de euros e 24,9 milhões de euros, respetivamente. Fora das dez mais fortes, ficam a EY e a KPMG. Esta última foi prejudicada no último ano pelas controvérsias em relação à auditoria da construtora britânica Carillion, que foi à falência sem os alertas da auditora.

Nos dez lugares cimeiros da lista das mais fortes ainda estão empresas de nomes sonantes como a McDonalds, Coca-Cola, a também luxuosa Rolex ou a tecnológica Intel. 

Também há a "força dos cifrões"

A Amazon torna-se, à semelhança do ano anterior, na marca mais valiosa entre as 500 que foram avaliadas pela Brand Finance. Ascendeu aos 187,9 mil milhões de dólares, um salto de quase 25% relativamente a 2018.

"As marcas que evoluem e experimentam novos setores, como a Amazon e a Microsoft, são aquelas que continuarão a superar o desempenho dos concorrentes". Já a Apple, a par da Walmart "vão perder a oportunidade de crescer no valor" se mantiverem a lentidão a adaptar-se e a diversificar, vaticina a Brand Finance.

Fonte: Brand Finance

A Apple conquistou, contudo, o segundo lugar entre as mais valiosas, com uma avaliação de 153,6 mil milhões de dólares, 5% acima do ano anterior. Segue-se a Google, com o valor de 142,7 mil milhões, e a Microsoft, avaliada em 119,5 mil milhões.

O "reinado" das tecnológicas dos Estados Unidos só é interrompido no quinto lugar, com a presença da Samsung e deixa espaço para dois representantes da banca chinesa no top 10: o ICBC e o China Construction Bank. Na Europa, a medalha de ouro vai para a Mercedes-Benz, que se posiciona em 13.º lugar com a avaliação de 60,4 mil milhões de dólares. Apesar da quebra nas vendas que a fabricante alemã sofreu no ano passado, a Brand Finance destaca o crescimento na ordem dos dois dígitos na Alemanha e na China, para além do aparente acompanhar das novas tendências, com o lançamento do primeiro veículo elétrico planeado para 2019.

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